
12 DE DEZEMBRO DE 2014
Vereador pede, em requerimento aprovado quinta-feira (11), informações sobre compromisso da Prefeitura com integrantes da cooperativa
Aprovado na reunião ordinária desta quinta-feira (11), o requerimento 1.115/2014, do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), solicita ao Executivo Municipal informações sobre a previsão orçamentária para a construção da sede própria da Cooperativa Reciclador Solidário, existente há 13 anos e com aproximadamente 50 cooperadores.
No mês de Julho deste ano, a Prefeitura anunciou, por meio do prefeito Gabriel Ferrato, a autorização para construção de novo barracão para a sede da entidade, o que, segundo previsão, deve ocorrer em 2015. A decisão foi tomada após reunião na Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), com o secretário Rogério Vidal, junto com os responsáveis pelo setor de Gerenciamento de Resíduos e os dirigentes da cooperativa.
A maior dificuldade enfrentada pela entidade é em relação ao espaço. “O problema surgiu após a expansão da Coleta Seletiva, que atendia cerca de 18 bairros e, desde Novembro de 2012, passou a estar em todos os locais da cidade”, disse a presidente do Reciclador, Ednalva Inês Correa Souza.
Na propositura, o parlamentar destaca que após a reunião o secretário Rogério Vidal relatou ao Conselho Municipal do Meio Ambiente que as negociações da doação de terreno para a Cooperativa estavam em andamento e que o prefeito já tinha autorizado a área do antigo aterro no bairro Pau Queimado, restando apenas o trâmite da inclusão desse empreendimento no Orçamento de 2015. “Porém”, lembra o vereador Paiva, “a Câmara aprovou recentemente o Orçamento de 2015 e não consta nas previsões os recursos para a construção da sede.”
Paiva questiona no requerimento como o Executivo pretende viabilizar a construção da nova sede para a Cooperativa do Reciclador Solidário, sendo que não costa na previsão orçamentária de 2015. O vereador também quer saber se existe projeto licitatório e se a Prefeitura tem intenção de utilizar o remanejamento de recursos a fim de cumprir o compromisso.
Além disso, salienta o legislador, ele pede que sejam especificados os custos para a elaboração da obra e se realmente foi adiada a idealização para 2016, quais os motivos e, neste caso, qual seria a nova previsão. Em relação à área do antigo aterro do Pau Queimado, ele indaga se realmente ficou definido que o local receberia a sede da cooperativa e se o Conselho Municipal do Meio Ambiente e os recicladores foram informados.