O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), ocupou a Tribuna da Câmara, na reunião ordinária de ontem (11) para falar da condição ímpar do dia em que pela primeira vez no País um governador de estado é preso e levado à carceragem da Polícia Federal. Também considerou que o governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB) estaria agradecido em função do governador José Roberto Arruda (ex-DEM) ser um dos nomes cogitados a compor chapa em disputa da presidência da República. A consideração é que neste processo, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, um trabalhador, ocorreu um choque das oligarquias deste país, que foram caindo  uma à uma, porque morreram e outras porque foram sendo afastadas da política brasileira, implicando até na mudança de partido, como foi o caso do PFL - Partido da Frente Liberal, e o DEM - Partido dos Democratas. Além de considerar o processo de política contemporânea com o surgimento de partidos sociais democratas.

Paiva também comentou sobre a construção de uma nova democracia. Classificou de decisão ousada no processo político brasileiro, uma vez que isto derruba o entendimento de processos viciados, onde quem tem a  maioria vence. "O voto de louvor é pela justiça brasileira", disse. Paiva também avaliou a composição da política local, que passa pela revisão do DEM.

Paiva também considerou as ponderações do Judiciário local, sobre os problemas com relação a concurso público na Guarda Civil Municipal, o que reforça o papel fiscalizador do legislativo.

E, nos dois minutos finais de sua fala, discorreu sobre a obra que a Prefeitura anuncia para a  Avenida Nova Higienópolis que liga o nada a lugar nenhum, sendo que não muda em nada a região. A constatação é que não se dá para andar no local, devido ao mato alto. Sendo que não há fluxo para esta nova avenida, que utilizará recursos na ordem de seis milhões de reais.

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Marcio Bissoli Mtb 48.321