O vereador Marcos Antonio de Oliveira (PMDB), na ocupação da Tribuna da Câmara, reunião ordinária de hoje (23) comentou sobre o momento eleitoral, no que está ocorrendo no Supremo Tribunal Federal, no acatamento de ação do ex-governador de Brasília, Joaquim Roriz e do projeto Ficha Limpa, no que dá todo apoio à iniciativa, sendo um contrassenso beneficiar aqueles que estão com processos em andamento. Na noite de hoje o placar apontava três votos contra um, sendo que a expectativa é que se a eleição terminasse empatada seria preciso recorrer ao voto de minerva, do presidente, sob a condição de indicar um novo Ministro. A expectativa é que a história pode se arrastar, além da eleição de 2010.

Marcos de Oliveira questionou como ficaria a situação de um deputado eleito com grande margem de voto, em voto de protesto, de caricatura. A pergunta é como ficariam estes eleitos. Seria de bom alvitre que o Tribunal desse o exemplo, ouvindo o clamor das ruas. Marcos de Oliveira citou veiculação em revista de renome nacional, sendo que o pior é o silêncio de conformismo da sociedade. A pergunta é onde estão os cara-pintadas. A sociedade deixou de reclamar da classe política. A recomendação é examinar o candidato a partir de sua história. Que a sociedade coloque prá fora os que não tem ficha limpa.

Em aparte, o presidente da Câmara, José Aparecido Longatto (PSDB) criticou aqueles que ainda vendem o voto. O vereador Marcos Antonio de Oliveira encerrou suas considerações na Tribuna da Câmara ressaltando que num país que muitos têm na lata de lixo o seu cardápio, o povo deve sim cobrar da classe política, desde o governador ao prefeito, pois são funcionários do povo. A verificação é que na contratação de uma babá ou um prestador de serviços dispensamos uma preocupação maior do que na escolha de quem de fato vai nos comandar e governar.

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946