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28 DE JANEIRO DE 2011

José Luiz Ribeiro denomina Hospital Regional de Zilda Arns Newmann


O vereador José Luiz Ribeiro (PSDB) protocolou Projeto de Lei denominando de Zilda Arns Neumann, o hospital Regional de Piracicaba. Em sua justificativa , o vereado (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Comunicação Salvar imagem em alta resolução


O vereador José Luiz Ribeiro (PSDB) protocolou Projeto de Lei denominando de Zilda Arns Neumann, o hospital Regional de Piracicaba.

Em sua justificativa , o vereador tucano cita o trabalho incessante de Zilda Arns em prol das crianças. A médica Zilda Arns Neumann foi coordenadora da Pastoral da Criança e três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil, foi inspirada a iniciar seu trabalho em 1982, depois de um membro das Nações Unidas incumbir seu irmão, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de promover a redução da mortalidade infantil no país por meio da Igreja Católica.

Formada em medicina e com especializações em educação física e pediatria, o trabalho de Zilda com crianças começa no Hospital Cezar Pernetta, na capital paranaense, entre 1955 e 1964. Depois de trabalhar em outras instituições, ela reforça seus laços com os jovens e com a Igreja - também graças ao irmão cardeal, ícone da luta contra o Regime Militar (1964-1985) e desde o início um dos maiores advogados das ações da Pastoral.

Pouco depois da fundação da Pastoral da Criança, ligada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chegou o apoio do Unicef, agência da ONU que apóia técnica e financeiramente projetos e ações pela sobrevivência, desenvolvimento e proteção de crianças e adolescentes.

Zilda levou a primeira ação da entidade a Florestópolis, no Paraná, onde o índice de mortalidade chegava a 127 mortes a cada mil crianças. Após um ano de atividade, o índice recuou para 28 mortes a cada mil nascimentos. O sucesso inicial incentivou a Igreja a expandir a Pastoral da Criança para todos os Estados do país.

A Pastoral estima que cerca de dois milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes sejam acompanhadas todos os meses pela entidade em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.

Até sua morte no terremoto do Haiti Zilda coordenava cerca de 155 mil voluntários, presentes em mais de 32 mil comunidades em bolsões de pobreza em mais de 3.500 cidades brasileiras.

 

Menção Obrigatória

Texto: Rubens Fontão MTb: 20.493

Foto Digital: Divulgação



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