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08 DE JULHO DE 2011

João Manoel e secretário de Obras discutem solução para cheias de córrego


O vereador João Manoel dos Santos (PTB) reuniu-se com um grupo de 18 moradores do Bosque da Água Branca para tratar de um problema que vem incomodando o bairro há 2 (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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O vereador João Manoel dos Santos (PTB) reuniu-se, na manhã desta sexta-feira (8), com um grupo de 18 moradores do Bosque da Água Branca para tratar de um problema que vem incomodando o bairro há 20 anos. Ele esteve com o secretário municipal de Obras, Arthur Ribeiro Neto, para verificar a situação do córrego da Água Branca, que costuma transbordar sobre a avenida Laudelina Cotrim de Castro em dias de chuva. "Eu convidei o Arthur para vir aqui porque já nos reunimos algumas vezes. Nada melhor do que ele estar presente para falar diretamente com vocês", explicou João Manoel aos moradores. Além do Bosque da Água Branca, o presidente da Câmara e o secretário de Obras visitaram outros três pontos da cidade nesta manhã: Jardim Ipanema, Água Branca e Pauliceia.

De acordo com o aposentado João Menim, que mora a menos de 20 metros do córrego, não é necessário haver dilúvios para a água subir até o asfalto. "Qualquer chuvinha que dá já transborda aí. A passagem embaixo entope e a água passa por cima. Enquanto não abrir para a água fluir livremente, o problema vai continuar", relatou Menim. A última chuva a causar estragos na região ocorreu em 12 de março ––os moradores registraram a enxurrada em fotos e vídeo, que foram exibidos durante a visita de João Manoel e Arthur.

O projeto apresentado pelo secretário de Obras aos moradores prevê a colocação de duas aduelas (de 2 metros por 5 metros cada uma) para aumentar a vazão do córrego da Água Branca ––atualmente, toda a água escoa por apenas duas manilhas, de diâmetro estreito. A intervenção seria feita num trecho de 70 metros do leito, na altura da rua Santa Catarina (a última passagem que corta a avenida Laudelina Cotrim de Castro). Segundo Arthur, ainda está em discussão se o cruzamento seria fechado para ampliar a vazão.

O custo da obra, só nessa extensão, soma R$ 700 mil, sendo R$ 400 mil a serem destinados pela Prefeitura (o valor está em fase de aprovação, o que deve demorar até 60 dias) e outros R$ 300 mil já pagos pelo dono de um loteamento próximo ao local ––um termo de ajustamento de conduta obrigou o proprietário a arcar com o valor para construir um condomínio na região. Quando toda a verba estiver disponível, será feita a licitação da obra para, então, as máquinas poderem entrar em operação.

Se nenhum empecilho surgir, a intervenção pode começar a ser feita ainda neste ano, antes do período de chuvas, uma vez que a verba de R$ 400 mil do Executivo consta no Orçamento votado pela Câmara em 2010. Mas, para que a parte do córrego que percorre a avenida Laudelina Cotrim de Castro sofra melhorias, serão necessários mais investimentos, que ainda dependerão da liberação da Prefeitura e da análise do Legislativo.

"Vai sair essa obra, não tem como voltar atrás", garantiu Arthur. O secretário explicou que o primeiro trecho de obras no córrego da Água Branca será justamente o da última passagem sobre o leito (no cruzamento da rua Santa Catarina com a avenida Laudelina Cotrim de Castro) porque inicialmente é necessário aumentar a vazão da saída antes de tratar das outras passagens. É por essa razão que a intervenção no cruzamento da avenida Laudelina Cotrim de Castro com a rua Leogildo Salvagni, um dos mais críticos quando chove, será contemplado numa etapa futura do projeto.

"O Arthur já falou o que vai ser feito e como a comunidade precisa se mobilizar para conseguir com a Prefeitura a continuidade desse projeto", disse João Manoel aos moradores que acompanharam a visita. "Vamos tentar em agosto marcar uma conversa com o prefeito para tentar garantir para o Orçamento do ano que vem a continuidade dessa obra", completou o parlamentar.

João Manoel explicou que uma das funções do vereador é fazer a intermediação entre a população e o Executivo, que é quem tem o poder de realizar um investimento na cidade. "Meu trabalho é acompanhar a comunidade, estar junto dela e levá-la para conversar com o prefeito e os secretários. Esse é o trabalho do vereador. Se algum vem e promete, ele está mentindo, porque o vereador não faz obras. O papel do vereador é esse, e eu estou cumprindo o meu. Se a comunidade permanecer mobilizada, a obra acontece", esclareceu.

 

TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918

FOTOS: Gabinete do vereador



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Legislativo João Manoel

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