O vereador João Manoel dos Santos (PTB), na utilização da Tribuna da Câmara, reunião ordinária de ontem (4), cumprimentou os candidatos da Casa, a exemplo de Capitão Gomes (PP) e José Pedro Leite da Silva (PR), incluindo também os deputados Roberto Morais (PPS) e Antonio Carlos de Mendes Thame (PSDB), além do Pastor Dilmo dos Santos (PV) e o líder de governo na Câmara, José Luiz Ribeiro (PSDB) na participação do atual processo eleitoral.

Santos falou dos eleitores piracicabanos, no que diz discordar da campanha feita, onde o povo votaria nos daqui, o que chamou a tese de incoerência. Disse que nunca viu ninguém que fosse eleito só com os votos locais. Citou o ex-deputado Ary Pedroso, pai do vereador Ary de Camargo, que também teve votos fora de Piracicaba.

Para o vereador João Manoel, se não fosse voto de fora o Pastor Dilmo não teria sido eleito. O mesmo cabe para o vereador, que não é do bairro e sim da cidade toda. "É so tomar o cuidado de saber se há  alguém batalhando por aquela determinada providência requisitada pelo munícipe", disse. João Manoel observa que os deputados vão trabalhar para o Estado o ano inteiro, ao passo que o federal fará para todo país. "Em tese até que tem sendido de ser. É legítimo. Não dá para ficar constrangido", finalizou.

Segundo João Manoel, se os daqui vão buscar fora, não podemos tornar Piracicaba uma província. É o direito de escolha. "Voto em quem quizer votar. Se não for assim não é democracia. Há que se ter o direito e a simpatia das pessoas". Citou o candidato Campos Machado, que até tratamento em São Paulo tem encaminhado, em atendimento a Piracicaba, Saltinho, Rio das Pedras e toda região. "Democracia não é imposição. Piracicaba cada vez mais torna-se acolhedora", disse.

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946