Na noite desta segunda-feira (22), na 35ª reunião ordinária, foi aprovado o requerimento 612/2022, que aponta a falta de medicamentos e de materiais de trabalho na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e na Farmácia Municipal da Vila Rezende. A autoria da propositura é do vereador Marco Bicheiro (PSDB). 

No requerimento, o parlamentar afirma ter visitado a unidade e a farmácia anexa, localizadas na Avenida Conceição, e constatado a escassez de remédios – dentre os quais o anti-histamínico Dramin e o anti-inflamatório Dipirona – e equipamentos para as atividades médicas. Segundo o vereador, a situação já acarretou o adiamento de cirurgias e procedimentos.

Na propositura, Marco Bicheiro questiona se o Executivo Municipal tem ciência da falta dos fármacos e instrumentos e qual a causa da referida escassez. Além disso, o parlamentar indaga quais providências estão sendo tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde, qual o prazo para sanar o problema e quais encaminhamentos ou orientações estão sendo repassados aos pacientes que se deparam com a situação ao buscar atendimento.

Na discussão da propositura, durante a reunião ordinária, o vereador Josef Borges (Solidariedade) afirmou que a UPA só realiza cirurgias de urgência e afirmou há estoque dos medicamentos Dramin em gotas, endovenoso, comprimido e Dipirona injetável, estando em falta, há pelo menos três meses, o dipirona em gotas. Em aparte, o vereador Paulo Camolesi (PDT) citou que no domingo uma médica do Vila Sônia precisou sair uma pomada que estava em falta, "certamente com o dinheiro dela".

Já Marco Bicheiro afirmou que visitou o local e constatou a falta de medicamentos e insumos e que são realizadas cirurgias e procedimentos na UPA. "Quero que seja resolvido o problema, a saúde não espera. Se há falta de medicamentos, cabe à secretaria e ao governo procurar os medicamentos que estão em falta, e são medicamentos básicos", afirmou.