
07 DE JUNHO DE 2022
Jhonata Pereira de Azevedo, ao discursar na tribuna popular na noite desta segunda-feira (6), defendeu que escolas não ensinem conteúdos relacionados a sexualidade
Jhonata Pereira de Azevedo foi o primeiro orador popular na noite desta segunda-feira, e teve um total de sete minutos de fala
O orador popular Jhonata Pereira de Azevedo, em discurso na tribuna popular da 24ª reunião ordinária de 2022, posicionou-se de forma contrária ao ensino de matérias relacionadas a sexualidade em escolas brasileiras.
Segundo o orador, que se declarou pastor da Igreja Quadrangular no bairro Sol Nascente, "a minha convicção é que essa parte de sexologia quem tem que falar é pai e mãe. A escola é para ensinar matemática, português e geografia", disse, e citou que essa garantia, incluindo o ensino religioso, está prevista no artigo 229 da Constituição Federal.
Jhonata Pereira de Azevedo afirmou que "não é que a igreja, em si, é contra isso. O que tem aí fora é que a igreja tem uma briga ferrenha. Na verdade, nós não temos nada contra os homossexuais, nada contra esse pessoal do LGBTQIA+. Simplesmente nós temos uma fé e acreditamos nisso".
De acordo com o orador, o projeto de lei complementar 122 de 2006, que "estava bloqueado e voltou à Câmara dos Deputados", busca a "desconstrução da vida hétero". Segundo o pastor, "você não vê ninguém por aí, nenhum heterossexual fazendo movimento. Você não vê nenhuma heterossexual mulher fazendo movimento. E aí, depois, eles atacam a religião falando que os pastores são homofóbicos", acrescentou.
Na sequência, ele completou: "homofóbico é todo aquele que maltrata, mata e agride a classe LGBTQIA+. Nós não somos homofóbicos, principalmente eu. Tenho um primo casado com outro homem e pode perguntar nas redes sociais se eu algum dia maltratei ele. Nós seguimos uma fé, nós acreditamos em algo, que a bíblia é a palavra de Deus", disse.
O discurso completo de Jhonata Pereira de Azevedo pode ser assistido no vídeo localizado no canto superior da página.