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21 DE SETEMBRO DE 2021

Encontro debate Plano de Enfrentamento à Violência contra as mulheres


Evento on-line foi promovido pela Rede de Atendimento e Proteção à Mulher na manhã desta terça-feira (21)



EM PIRACICABA (SP)  

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Evento aconteceu de forma remota nesta terça-feira (21) e buscou traçar estratégias para o combate à violência contras as mulheres.



Para discutir o plano municipal de enfrentamento à violência contra as mulheres e promover o realinhamento do comitê para fechamento da metodologia, a Rede de Atendimento e Proteção à Mulher realizou, na manhã desta terça-feira (21), uma reunião on-line, via plataforma Zoom.

O encontro foi mediado pela vereadora Rai de Almeida (PT) e contou com a participação da vereadora Silvia Morales (PV), do Mandato Coletivo A Cidade É Sua, Heliane Berlato, responsável pelo Projeto DigNas, Marilda Soares (SMADS – CRAM), Lia Mara Oliveira (Presidenta do Conselho Municipal da Mulher), além de outras convidadas.

A primeira parte da conversa foi usada para apreciação, correção, complementação e discussão de futuros encaminhamentos da proposta inicial de metodologia para a construção do plano municipal de enfrentamento à violência contra as mulheres.

O plano caracteriza-se pela construção coletiva e participativa, da elaboração à gestão, partindo da concepção de participação aliada à cidadania, à transparência e à democracia, enquanto instrumento técnico destinado à orientação das políticas públicas da prevenção, atendimento e proteção das mulheres em situação de violência.

Violências - Entre os assuntos discutidos, Rai de Almeida destacou a situação vivida pela soldada da Polícia Militar do Maranhão, Tatiane Alves, presa no dia 5 desse mês ao se recusar a fazer hora extra para amamentar o filho. “É preciso pensar nessas violências. Quando eu vi essa situação, eu logo me questionei sobre como estão as nossas guardas e policiais militares aqui em Piracicaba”, ressaltou.

Com objetivo de mapear e identificar as áreas urbanas e rurais de Piracicaba e identificar os campos onde se configuram a violência contra as mulheres, o projeto DigNas pretende desenvolver, a partir das informações qualitativas, um aplicativo personalizado, com serviço de proteção, formação profissional e inclusão das mulheres vítimas de agressão.

Heliane Berlato ressaltou que o público alvo serão mulheres maiores de 18 anos. Esse recorte de idade, justifica-se, segundo ela, pelo fato de as ações promovidas pelo projeto tocarem esferas de formação profissional, inclusão no mercado de trabalho e autonomia financeira. “Consideramos também toda a violência, os recortes de classes sociais e as intersecções. Mas já estamos pensando em enviar um outro projeto para um órgão de fomento, para ir direto nas escolas, pois nós entendemos que precisamos ver essa questão de 12 aos 17 anos e também mostrar o aplicativo nas escolas para que os filhos fiquem sabendo e possam avisar as mães”, informou.    



Texto:  Pedro Paulo Martins
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Revisão:  Fabio de Lima Alvarez - MTB 88.212


Mulher Rai de Almeida Silvia Maria Morales

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