04 de janeiro de 2007

Catadores temem pela sobrevivência com fim do lixão

Cerca de 100 catadores de materiais recicláveis de Piracicaba podem perder sua fonte de renda com o a interdição total do aterro sanitário da cidade. Hoje (04), o p (...)

Cerca de 100 catadores de materiais recicláveis de Piracicaba podem perder sua fonte de renda com o a interdição total do aterro sanitário da cidade. Hoje (04), o presidente da Associação dos Catadores, Paulo Roberto de Campos, esteve na Câmara pedindo a intervenção do Legislativo na busca por uma solução.

O presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB), promoveu no final da tarde de hoje uma reunião com os representantes da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Piracicaba; funcionários das Secretarias Municipais do Meio Ambiente e de Desenvolvimento Social; os vereadores Antonio Oswaldo Storel (PSB), Euclides Buzetto (PT), Francisco Edilson dos Santos (PSB) e José Aparecido Longatto (PSDB) e o diretor jurídico da Câmara, Antônio Messias Galdino, para debater a questão.

Com a proibição de utilização do aterro sanitário da cidade, o lixo produzido em Piracicaba será encaminhado para o município de Paulínia, inclusive o material que pode ser reciclado. Os catadores reclamam que além de perderem sua fonte de renda, a Prefeitura terá que arcar com os custos de encaminhar o material que eles reciclam para Paulínia.

Ficou decidido que o problema será levado ao prefeito municipal Barjas Negri (PSDB), durante reunião que será realizada com a nova Mesa Diretora da Câmara que está agendada para amanhã (05), às 11h00. Uma consulta também será feita à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) sobre a possibilidade de que os catadores continuem retirando os materiais recicláveis antes do lixo ser encaminhado à Paulínia.

Entre os catadores não é raro encontrar famílias inteiras que tiram do material coletado, no aterro sanitário, sua fonte de renda e de sobrevivência.

Texto e Foto:
Vitor Ribeiro
MTB 21.208

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