O vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), pergunta se a Prefeitura tem a intenção de adequar as instalações de creches e escolas da rede municipal de ensino para captar e armazenar água de chuva para uso não potável. A ideia já havia sido sugerida pelo parlamentar em novembro passado, na indicação 3.298/2014, "com vistas à redução do consumo do recurso natural e, ao mesmo tempo, como medida austera para a diminuição das despesas públicas".

Caso seja "sim" a resposta do Executivo a essa pergunta contida no requerimento 70/2014, aprovado na reunião ordinária desta segunda-feira (9), Capitão Gomes quer saber quando tais obras teriam início. Outras dúvidas do vereador é se a adequação dos imóveis poderia ser realizada mesmo em período letivo ou se é necessário que o estabelecimento educacional esteja desocupado e se ela poderia ser feita também em imóveis alugados pela Prefeitura (caso contrário, ele indaga como tal questão poderia ser resolvida).

"Não é demais destacar que vivemos uma das maiores crises de abastecimento de água de toda a nossa história e, apesar de o presidente do Semae [Serviço Municipal de Água e Esgoto] afirmar, em entrevista ao "Jornal de Piracicaba", que Piracicaba não corre risco de racionamento, sabe-se que medidas preventivas como a que propomos pode ser a solução de problemas de abastecimento não apenas em época de estiagem, mas também em casos em que o fornecimento de água é interrompido por obras", comenta Capitão Gomes.

"Se para as residências a falta de água se torna um transtorno e dificulta tarefas domésticas, é possível imaginar o enorme problema que uma escola pode enfrentar sem água potável ou para o funcionamento dos sanitários. Trata-se, portanto, de uma responsabilidade do chefe do Executivo e da titular da Secretaria Municipal de Educação", completa o vereador, que apresenta diversos argumentos para defender a importância de os estabelecimentos de ensino terem reservatórios ou cisternas.