
13 DE FEVEREIRO DE 2015
Vereador formulou uma série de indagações à prefeitura do município
Ele defende a contratação de auxiliar farmacêutico e administrativo
Os moradores de Anhumas procuraram o vereador Paulo Camolesi (PV) para relatar dificuldades no atendimento público em saúde pública disponibilizado à população do distrito, com aproximadamente quatro mil habitantes. Em visita à comunidade, o gabinete do parlamentar constatou alguns problemas e, agora, solicita que o Executivo responda a uma série de indagações.
Camolesi formulou o requerimento 89/2015, aprovado nesta quinta-feira, 12, na 4ª reunião ordinária da Câmara. Ele quer saber qual o prazo para a definição das atribuições da equipe como PSF (Programa de Saúde da Família) ou se o local continuará como UBS (Unidade Básica de Saúde).
Segundo o requerimento, os agentes deixaram de fazer as visitas à comunidade por causa da demanda no interior da unidade. O parlamentar acredita que os profissionais têm permanecido no trabalho interno para suprir a ausência de um auxiliar administrativo. Outro problema é a falta de um auxiliar farmacêutico, que atuaria no controle do estoque de medicamentos e na distribuição aos pacientes. Para as duas questões, Camolesi indaga sobre a possibilidade de obtenção de dois profissionais e o tempo que a prefeitura levará para a contratação.
O parlamentar foi informado sobre as dificuldades da equipe de saúde em concluir o trabalho de cadastramento das famílias de Anhumas, mesmo com um veículo disponível às quintas-feiras pela Secretaria de Saúde. Para este caso, aponta Camolesi, já recebeu o pedido de um carro em tempo integral, que atenderia também o bairro Ibitiruna. Ele quer que a prefeitura informe o prazo para as unidades receber o veículo.
Camolesi também quer o prazo para instalação de geradores de energia elétrica. Moradores informaram que quedas recentes na transmissão ocasionaram a perda do estoque de insulinas e vacinas. O vereador lembra que muitos medicamentos precisam ser mantidos em baixa temperatura e que o equipamento evitaria novos prejuízos.
Os usuários da unidade também possuem dificuldade de comunicação com a unidade para os casos de emergência, porque o bairro não dispõe de um serviço de telefonia fixa de qualidade e há probemas no uso de aparelhos celulares. Camolesi diz que tais serviços são indispensáveis e cobra da prefeitura quais têm sido as providências adotadas para melhorar o sistema, além de pedir o prazo para que as falhas sejam sanadas.
Completam a lista de problemas a falta de acessibilidade aos cadeirantes e pessoas com outras deficiências, além de idosos e mães com carinhos de bebês. A unidade está localizada no topo de um morro e o interior possui escadas, lembra o vereador, que pede as medidas que estão sendo feitas para suprir a questão.