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30 DE ABRIL DE 2011

Advogado usa tribuna popular para falar sobre desarmamento


O advogado Homero de Carvalho fez uso da Tribuna Popular na Reunião Ordinária desta quinta-feira (28/04), para falar sobre o desarmamento. Ele lembrou que em setemb (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


O advogado Homero de Carvalho fez uso da Tribuna Popular na Reunião Ordinária desta quinta-feira (28/04), para falar sobre o desarmamento. Ele lembrou que em setembro de 2005, participou de uma reunião na Câmara, promovida pelo então vereador Jose Roberto Ferreira, Cabo Ferreira, que contou com a presença do Coronel PM da reserva e deputado estadual Ubiratan Guimarães, grande defensor do uso de arma.


“ É irônico quem tanto defendeu o uso de arma acabou provando seu próprio veneno, morrendo através de uma” comentou o advogado. O Coronel Ubiratan foi morto em seu apartamento por um tiro revolver calibre 38, que segundo o Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, pertencia a ele. Após investigações o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, aponta Carla Cepollina como a autora do disparo que o matou. 

Homero Carvalho lembrou que arma usada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, veio das mãos de um cidadão de bem, que o empresário piracicabano que matou sua ex-mulher, cunhada e feriu a sobrinha, era um cidadão de bem e que as armas em sua maioria são furtadas de cidadãos de bem.

“Se arma fosse como muitos dizem uma guarda municipal não teria sido assaltado e tido sua arma levada pelos bandidos, quem garante que essa arma não fez nenhuma vitima”, questionou Homero, que citou diversos casos de  roubos, furtos e tentativa de homicídio realizado com armas roubadas de cidadãos de bem.

O advogado comentou que nos Estados Unidos armas são vendidas livremente, e que tem menos homicídio que Piracicaba, em seu ponto de vista o que falta é disciplina.

Ele citou exemplos de medidas que estão sendo tomadas pelo governo do Paraná, onde os policias são gratificados quando apreendem uma arma  e disse que 68 por cento dos paranaenses não querem usar arma de fogo e 22 por cento já tiveram problemas com armas.


 

 

 

 

Patrícia Sant’Ana Amancio _ MTb: 24.154
Foto: Fabrice Desmonts _ MTb: 22.946



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Câmara Legislativo

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