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13 DE MARÇO DE 2020

Vereadores repudiam episódios de violência contra crianças em creches


Na reunião ordinária desta quinta-feira, Matheus Erler e Wagnão pediram providências mais efetivas para apurar os fatos e punir os responsáveis.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Parlamentares cobraram providências da Secretaria Municipal de Educação.






Indignados com a violência sofrida por um bebê de um ano e quatro meses em uma creche do município, os vereadores Matheus Erler (PTB) e Wagner Alexandre de Oliveira, o Wagnão (PHS), cobraram, durante a reunião ordinária desta quinta-feira (12), da secretária municipal de Educação, Ângela Jorge Corrêa, providências mais efetivas para apurar os fatos e punir os responsáveis.

Após buscar o filho na creche e perceber que o corpo dele apresentava vários machucados e marcas de mordidas, a mãe da criança registrou um boletim de ocorrência de lesão corporal. O caso aconteceu na última quarta-feira (11), na Escola Municipal "Larissa Rossetti Travaglini", no bairro Castelinho.

"Quem teve acesso às fotos vê que a situação é alarmante. Um bebê de um ano, que não sabe nem se comunicar ainda, teve mais de oito mordidas nas costas e na face. A mãe informou, ainda, que a criança foi derrubada no chão, mordida e teve seu rosto arrastado no cimento. Espero, e vou acompanhar o caso de perto, que a secretária apure os fatos e realize punições", afirmou Matheus Erler.

De acordo com informações veiculadas pela imprensa, a diretora da escola disse aos pais que o bebê tinha ficado em uma sala com crianças maiores e que duas tinham dado as mordidas. A professora da turma estava em uma reunião, segundo a família, e as crianças estavam sob cuidados de uma auxiliar.

Wagnão trouxe à discussão outro episódio de violência relatado em creche da cidade. No dia 18 de fevereiro, o vereador foi procurado por uma mãe que reclamou da escassez de funcionários na escola. Segundo ela, em uma sala de maternal com 15 crianças entre dois e três anos, havia apenas uma professora, que não dava conta de cuidar de todas.

"Hoje, essa mesma mãe me enviou uma foto da filha com marcas de mordida. Liguei na Secretaria de Educação para ter alguma informação sobre o que está acontecendo na escola e a atendente disse que retornaria a ligação, mas até agora não obtive nenhuma resposta", reclamou Wagnão.



Texto:  Raquel Soares
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Matheus Erler Wagner Oliveira

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