O vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB), ao fazer uso da Tribuna na Reunião Ordinária de segunda-feira (14.05), alertou mais uma vez os pais para os crimes de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes e pediu para que fiquem atentos, pois o pedofilo ataca no real e no virtual.

Paulo Henrique falou do caso da menina Bianca Faria dos Santos, 11 anos, encontrada morta em um matagal no bairro Palmital, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A menina estava em uma vala e  com as roupas sujas de sangue. A perícia constatou que ela sofreu agressões sexuais e foi morta por estrangulamento com um cadarço de sapato e citou o caso de treinador acusado de abusar de um garoto de 11 anos.

O vereador voltou a convocar a população para participar do Dia Nacional de Combate a Pedofilia, vestindo preto e participando de ato na Praça José  Bonifácio que terá inicio às 13 horas e contará com a presença da Tropa de Elite Contra a Pedofilia, SEMDES, Policia Militar, Federal, o Águia e autoridades.

O parlamentar comentou que serão 12 horas de eventos, com realização de pedágios em diversos pontos e distribuição de material. “Nossa cidade tem servido de exemplo no combate a pedofilia, esse mal precisa ser combatido, enquanto estamos aqui uma criança está sendo vitima de abuso sexual”, comentou o vereador.

Dia Nacional de Combate a Pedofilia

O dia 18 de maio foi escolhido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, pois no mesmo dia no ano de 1973, a menina  Araceli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida.

Ela  foi espancada, estuprada, drogada e morta numa orgia de drogas e sexo. Seu corpo, o rosto principalmente, foi desfigurado com ácido. Seis dias depois do massacre, o corpo foi encontrado num terreno baldio, próximo ao centro da cidade de Vitória, Espírito Santo. Seu martírio significou tanto que esta data se transformou no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.

Durante mais de três anos, o corpo da criança permaneceu na fria gaveta do Instituto Médico Legal de Vitória e segundo consta se interessar pelo caso e tentar uma punição para os culpados significava comprar briga com as mais poderosas famílias do estado, cujos filhos estavam sendo acusados do hediondo crime. Pelo menos duas pessoas já tinham morrido em circunstâncias misteriosas por se envolverem com o assunto.

Patrícia Moraes Sant’Ana _ MTb: 24.154
Foto: Gustavo Annunciato _ MTb: 58.557