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22 DE JUNHO DE 2017

Mulheres cobram implementação de políticas de proteção


Representantes de coletivos feministas pediram investimentos para fazer valer as orientações da Lei Maria da Penha



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


Durante a audiência pública de análise do PPA 2018-2021, na noite desta quarta-feira (21), no plenário Francisco Antonio Coelho, da Câmara de Vereadores de Piracicaba, também foi cobrada da Prefeitura de Piracicaba a implementação de políticas de proteção à vida das mulheres, fazendo valer, com mais efetividade, a Lei Maria da Penha, promulgada há 11 anos no País.

“Até hoje o Município não implementou políticas para colocar esta lei em prática”, disse Rebeca Henrique, do coletivo Maria de Lutas. “É preciso aprimorar ações e ponderar os pontos propostos durante a consulta popular”, disse Rebeca. Ela lembrou que, de acordo com o texto do Executivo Municipal, a política de defesa à vida da mulher está restrita apenas na Patrulha Maria da Penha. 

Ela pediu melhorias no Cram (Centro de Referencia à Mulher) e a criação de um local de acolhimento para mulheres vítimas de violência. “Que não seja o mesmo lugar dos moradores de rua”, disse. 

A vereadora Nancy Thame (PSDB) também compactuou com a necessidade da chamada “casa de passagem”, com o intuito de proteger as mulheres vítimas de violência. “Neste ano, tivemos a Semana da Mulher, com intensa discussão, e foi apresentada a necessidade de deste serviço”, disse. Ela lembrou que também dos diversos documentos protocolados em defesa da saúde da mulher, “como reduzir mortalidade de câncer e saúde obstetra”, disse. 

Nancy pediu que a Semtre (Secretaria Municipal de Trabalho e Renda) faça “recortes de gêneros” nos serviços de empregabilidade. 

O secretário municipal de Finanças, José Admir de Moraes Leite, disse que a Patrulha da Maria da Penha tem se mostrado “bastante eficiente” e que o serviço é um “pontapé na implementação da política de proteção”. Quanto aos outros projetos, o representante da Prefeitura de Piracicaba acredita que é preciso haver maior articulação com a Secretaria Municipal de Governo, “que capitaneia as decisões junto com as equipes técnicas das outras pastas”, informou.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo

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