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01 DE MARÇO DE 2019

Funcionários do Semae estão sendo ameaçados, diz oradora


Servidor do setor de tratamento de água, Ana Paula Classere ocupou a tribuna popular na noite desta quinta-feira (28)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Ana Paula Classere ocupou a tribuna na noite desta quinta-feira (28)






Servidora do setor de tratamento de água do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), Ana Paula Classere ocupou a tribuna popular da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a 8ª reunião ordinária, na noite desta quinta-feira (28), para reforçar as denúncias sobre perseguição a funcionários da autarquia, que, segundo ele, estão sendo ameaçados.

"Os funcionários não estão tendo condições de trabalhar. Somos um grupo de 10 servidores que decidiu denunciar e já está tendo perseguição. O (José) Rubens (Françoso, presidente do Semae) não aceita conversa com a gente, ele é prepotente”, disse.

Ela avalia que a instauração de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre as denúncias contra a autarquia “pode restaurar a nossa dignidade”, enfatizou, “porque através dela a gente vai conseguir provar todas irregularidades que o Semae tem”.

Ana Paula denunciou que, dentro da autarquia, “pessoas não pisam no Semae e ganham R$ 4.800,00 de plantão técnico”, assim como ela informou que há servidores que está no horário de trabalho e ganha para fazer parte de comissão sindicante.

“Isso que é uma fraude. É uma fraude contra os cofres públicos, contra os funcionários, contra todo mundo”, disse a servidora. “Antes de ser funcionário (do Semae), a gente também é cidadão, e isso é muito agravante, porque a gente sai na rua e é hostilizado, e não pode acontecer”, destacou Ana Paula.

Ela reforçou o pedido para que seja instalada a CPI, “peço humildemente”, disse, “uma vez que (o Semae) é uma mina de ouro e está deixando a desejar”. Ana Paula também reforçou denúncias contra a PPP do Esgoto.

“Tudo que passa no hidrômetro, a Águas do Mirante recebe, porém se o consumidor não pagar, mesmo assim a empresa recebe, o que acaba onerando os cofres públicos”, concluiu.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337
Imagens de TV:  TV Câmara
Edição de TV:  Comunicação


Tribuna Popular

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