09 DE NOVEMBRO DE 2017
Grupo de vereadores reuniu-se pela primeira vez na tarde desta quinta-feira. Ações iniciais incluem requerimento a secretário de Saúde e convocação de encontro regional.
Primeira reunião da Frente Parlamentar Regional Pró-Saúde ocorreu na tarde desta quinta-feira
O acesso a dados detalhados dos atendimentos de saúde prestados pela rede pública em Piracicaba e a convocação de uma reunião com representantes do Legislativo de nove cidades vizinhas são as deliberações iniciais da Frente Parlamentar Regional Pró-Saúde, que se reuniu pela primeira vez na tarde desta quinta-feira (9), na sala da Presidência da Câmara.
Bastante produtiva, a conversa teve tom suprapartidário e serviu para definir as linhas de atuação do grupo. Todos os nove vereadores nomeados para integrar a Frente Parlamentar estiveram representados na reunião. Participaram André Bandeira (PSDB), Coronel Adriana (PPS), Gilmar Rotta (PMDB), Laércio Trevisan Jr. (PR), Lair Braga (SD), Pedro Kawai (PSDB) e Wagner Oliveira (PHS), além de assessores de Paulo Serra (PPS) e Ronaldo Moschini (PPS).
Ficou decidido que a primeira reunião da Frente Parlamentar com vereadores de cidades da região que encaminham pacientes para serem atendidos pela rede de saúde de Piracicaba ocorrerá no próximo dia 27, às 14h30. Até lá, as Câmaras de Águas de São Pedro, Capivari, Charqueada, Mombuca, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Maria da Serra e São Pedro serão convidadas a enviar representantes.
Durante a reunião, também foi elaborado requerimento ao secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, com pedidos de informações. O documento deve ser protocolado na Câmara e votado pelo plenário ainda nesta quinta-feira, na 65ª sessão ordinária, à noite, em regime de urgência.
"O objetivo da Frente Parlamentar é mobilizar as cidades da região que utilizam o atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde] em Piracicaba para cobrarmos dos governos estadual e federal maior repasse de verbas. Precisamos ter força para 'brigar' com o ministro da Saúde pelo aumento do teto hospitalar, que está parado em Brasília, e com o governo do Estado na questão do Hospital Regional, para que funcione a partir do ano que vem", salientou Gilmar Rotta.
Os questionamentos da Frente Parlamentar também têm como foco o número de cirurgias eletivas que Piracicaba tem contratado de fora; o envio de pacientes de convênios para tratamentos bancados pelo SUS; o pagamento, por municípios vizinhos, de atendimentos extratetos hoje absorvidos por Piracicaba; e os convênios mantidos pela secretaria de Saúde local com outras cidades (para a realização de cirurgias de catarata, por exemplo).
Trevisan defendeu o aumento da pressão sobre o governador Geraldo Alckmin (PSDB), deputados e senadores. "Vamos começar a mapear o atendimento feito em Piracicaba e na região e, após o encontro do dia 27, marcar reunião com o governador. Espero que, assim, possamos cobrar uma postura referente à priorização do atendimento da saúde na cidade e nos municípios vizinhos."