23 DE MAIO DE 2017
Curso que trata sobre "a arte de falar em público” acontece nas dependências da Câmara nesta terça (23) e quarta-feira (24).
Luciano explicou que falar em público é algo "estritamente técnico"
O curso “Mestre de Cerimônia: a arte de falar em público” realizado na Câmara nesta terça-feira (23), é mais um evento da Escola do Legislativo, dirigida pela vereadora Nancy Thame (PSDB). A edição recebeu cerca de 80 inscrições e foi conduzida pelo diretor do Departamento Cerimonial, Luciano Júnior, que também é jornalista e mestre de cerimônia.
Nancy apresentou a proposta da Escola do Legislativo e agradeceu o comparecimento dos participantes de vários municípios. Em seguida, Luciano discorreu sobre o evento. “É para colocar em prática o conhecimento do curso. Falar em público é algo estritamente técnico e ninguém nasce um mestre de cerimônia. Falar em público é uma das grandes dificuldades, principalmente dos universitários que têm que apresentar TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).”
O workshop foi dividido em dois dias, no primeiro, terça-feira (23), Luciano explicou o que é o “pitch” e deu espaço para que cada participante se apresentasse, em até três minutos, na tribuna da sala. Depois, discorreu sobre os atributos e competências do profissional, tipos de microfones, trajes, precedência mesa ímpar, precedência mesa par, formas de tratamento, aparência pessoal, postura corporal, vocabulário e situações constrangedoras.
No segundo dia, quarta-feira (24), destinado à parte prática, os temas previstos são perdendo o medo de falar em público, construindo um roteiro, script, nominativa e justificativas e teleprompter: o que é e como usar.
Paula Vialto, assessora de comunicação da Câmara de Hortolândia, disse que recebeu o convite pelo do e-mail da Câmara e que adorou o curso, já que ela é responsável por tudo em seu trabalho. “Eu faço tudo sozinha lá, então preciso ter um conhecimento amplo porque sou mestre de cerimônia, sou cerimonialista. Então quero conhecer um pouco e perder o medo de falar”.
Celso Luís Ganfoldi, professor de História, contou que as informações iniciais contribuem bastante para a formação, tanto complementares quanto inovadoras para quem nunca fez um curso de comunicação, por exemplo.
“No meu caso, por trabalhar com alunos, tenho uma facilidade, mas quando começo com uma turma nova, é difícil num primeiro momento, tanto para o professor quanto para os alunos, até estabelecer uma amizade com eles. O curso visa oferecer subsídios para a gente superar os traumas e as dificuldades que tenhamos, até mesmo utilizar algumas técnicas que a gente desconhece”, concluiu.