
30 DE OUTUBRO DE 2017
Em duas reuniões nesta segunda-feira, vereadores ouviram representantes do Sindicato dos Trabalhadores Municipais e da Apeoesp.
Vereadores demonstram interesse em buscar opiniões sobre o projeto
A Câmara iniciou, nesta segunda-feira (30), a discussão do projeto de lei complementar 17/2017, do Executivo municipal, que dispõe sobre o plano de carreira, os salários e os vencimentos dos profissionais do magistério público de Piracicaba.
Em duas discussões preliminares, vereadores ouviram o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Ambas as reuniões apontaram a necessidade de ampliar o debate com entidades e a sociedade.
Fausto Rocha e Valdir Sgrigneiro, do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba, explicaram as propostas do PLC aos vereadores Wagner de Oliveira, o Wagnão (PHS), Lair Braga (SD), Pedro Kawai (PSDB) e Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), além de Maestro Jonson (PSDB) e Paulo Campos (PSD) –– respectivamente, presidente e relator da Comissão de Educação, Esportes, Cultura, Ciência e Tecnologia da Câmara; o membro Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB) foi representado por sua assessoria.
A reunião tratou do plano de cargos e salários protocolado na Câmara. "Debatemos as dúvidas que os vereadores têm com relação a alguns pontos do plano, como a gratificação no final do ano para os professores, que o projeto propõe acabar paulatinamente em até quatro anos", comentou Fausto.
Ele citou o corte do 14º salário de gratificação como o ponto que mais incomoda o sindicato e cogitou a possibilidade de retornar à Câmara para fazer uma discussão mais profunda sobre o assunto, após a análise da proposta pelo Legislativo.
Wagnão declarou que a reunião foi de "grande importância para esclarecer o projeto". "Ainda vamos procurar ouvir mais, inclusive os professores, para que possamos chegar a um denominador comum que seja bom tanto para o Poder Executivo quanto para os servidores", afirmou.
APEOESP - A reunião com a Apeoesp aconteceu na sala da Presidência e foi solicitada pela presidente da entidade, Maria Izabel Noronha, que estava acompanhada de membros da diretoria e da assessoria jurídica. O presidente da Câmara, Matheus Erler (PTB), conduziu o encontro.
Bebel expôs pontos do PLC 17/2017 e encaminhou aos vereadores um documento solicitando análise. Ela explicou aos parlamentares que o sindicato, mesmo representando os docentes estaduais, tem em sua diretoria uma professora municipal e, no seu estatuto, a prerrogativa de discutir questões envolvendo os professores da rede municipal de ensino. "Nossa intenção é somar, pois, quanto mais alinhada estiverem as gestões da educação, melhor estaremos defendendo os direitos dos profissionais", explicou.
Participaram da reunião, além de Erler, os vereadores Maestro Jonson, Tozão, Lair Braga, Pedro Kawai, Paulo Campos, Wagnão, Coronel Adriana (PPS), Dirceu Alves da Silva (SD), Isac Souza (PTB) e José Aparecido Longato (PSDB).