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11 DE MAIO DE 2018

13 de Maio: Prefeitura vai construir Memorial Afro-Brasileiro


O projeto contempla antiga aspiração da comunidade negra local em reverenciar a memória de povos africanos que foram escravizados e sepultados na praça Jorge Tibiriçá



EM PIRACICABA (SP)  

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Prefeitura implantará monumento para demarcar Memorial Afro

Prefeitura implantará monumento para demarcar Memorial Afro
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Prefeitura implantará monumento para demarcar Memorial Afro

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Prefeitura implantará monumento para demarcar Memorial Afro

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Prefeitura implantará monumento para demarcar Memorial Afro

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Martim Vieira

Martim Vieira
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Noedi Monteiro

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José Mariano

José Mariano
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Antonio Messias Galdino

Antonio Messias Galdino
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Prefeitura implantará monumento para demarcar Memorial Afro



Por ocasião dos 130 anos da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, em 1888, libertando povos africanos que foram escravizados no Brasil, a cidade de Piracicaba anuncia a implantação de monumento que contempla uma antiga aspiração da comunidade negra local na construção de Memorial Afro-Brasileiro, na Praça Dr. Jorge Tibiriçá, em homenagem aos povos africanos que foram escravizados e ali sepultados.

O projeto foi discutido na manhã desta sexta-feira (11), às 9h00, em reunião com o titular da Sedema (Secretaria Municipal de Desenvolvimento do Meio Ambiente), José Otávio Machado Menten, acompanhado pelo engenheiro Márcio Antonio Maruco, que receberam na prefeitura o provedor da Irmandade de São Benedito do Brasil, em Piracicaba, José Mariano (83), o historiador e professor Noedi Monteiro e o jornalista da Câmara, Martim Vieira, além do assessor de gabinete do vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), o advogado Antonio Messias Galdino para analisar a proposta de implantação deste monumento referencial em Piracicaba, que também encontra respaldo na indicação 527/2018, de autoria do parlamentar, que sugere ao Executivo a contemplação desta iniciativa.

Na reunião foi deliberado a constituição de uma comissão técnica, na elaboração de três projetos, para escolher a melhor iniciativa que possa contemplar as partes, não só envolvendo a comunidade negra, bem como respeitando as instâncias municipal e estadual, como o Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural) e o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado), em função do tombamento da Escola Estadual Moraes Barros, estabelecida na praça desde o ano de 1904.

Os integrantes da comunidade negra também se deslocaram até as dependências do entorno da Escola Moraes Barros, no cruzamento das ruas 13 de Maio e Rosário, local que poderá abrigar o momento referencial aos negros.  



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Cidadania Carlos Gomes da Silva

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