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Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

A vereadora Márcia Pacheco (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores durante a reunião ordinária desta quinta-feira (13) para comentar o relatório produzido pela primeira secretaria, que sugere ações para a contenção de gastos com pessoal.

 

Na opinião de Márcia Pacheco, as recomendações da forma como foram apresentadas representam "uma devassa" no funcionalismo da Casa de Leis. A vereadora disse concordar que há necessidade de ajustes administrativos na Câmara, mas que qualquer mudança, assim como o quadro atual, é de responsabilidade da mesa diretora, dos demais vereadores e da diretoria da Casa.

 

Defendeu os servidores afirmando que o trabalho em regime extraordinário é uma demanda gerada pela produção dos próprios vereadores e sugeriu que o controle dos gastos comece pela redução na cota de diárias de viagem para cada gabinete. “Hoje são seis, mas penso que o ideal seriam duas ou três”, opinou a vereadora.

 

Ela também considerou legítimo o pagamento de horas extras a motoristas que foram convocados em regime de plantão, mas questionou a necessidade de se manter um profissional em serviço durante 24 horas aos sábados, domingos e feriados. “O motorista da Presidência tem que ficar à disposição somente no período em que houver algum compromisso”, sugeriu.

 

Outro ponto comentado por Márcia Pacheco foi o refeitório da Câmara. Segundo ela, a recomendação constante no relatório é de que não sejam mais servidas refeições aos funcionários, mas a vereadora defende que a solução está na normatização. “O refeitório é uma conquista dos funcionários, não vamos corrigir os problemas que estão acontecendo simplesmente fechando. Quem trabalha na Casa tem direito a comer no refeitório, mas quem trabalha na praça, na biblioteca, quem vem visitar, não tem”.

 

Márcia Pacheco concluiu sua fala na tribuna opinando que a Câmara não deveria custear cursos para funcionários comissionados. “A Câmara não tem que investir em quem ocupa cargos que daqui a um ano e meio, dois anos serão colocados à disposição”, declarou a vereadora, argumentando que o conhecimento adquirido por vezes acaba não sendo aplicado em benefício do município.