Nesta quarta –feira (26), o vereador Gustavo Pompeo (Avante) reuniu-se com o secretário de Educação, Bruno Roza, e o subsecretário de Saúde, Augusto Muzilli, para apresentar o projeto Saúde Mental nas Escolas. Ele apresentou o projeto de prevenção e conscientização da saúde mental para ser trabalhado de forma contínua na rede municipal.

A proposta visa promover encontros e palestras nas escolas, para os pais e alunos, com o intuito de tratar do assunto de saúde mental em um formato dinâmico, com a interação dos alunos em apresentações, gincanas, peças, esportes e com os profissionais da saúde, como psicólogos, psiquiatras, terapeutas abordando nas palestras temas como a importância do cuidado com a saúde mental, formas de evitar transtornos, quem procurar quando identificar algum sintoma preocupante, dentre outros, que se enquadrem no tema em geral.

O secretário de Educação mostrou-se solícito ao projeto e mencionou que a secretaria vem trabalhando em novos métodos para a inserção da saúde mental nas escolas. Ele garantiu que serão contratados profissionais como psicólogos e assistente social para as escolas municipais para realização de filtros e análises antes de encaminhamentos com diagnósticos.

Roza reforçou ainda que estão em busca de profissionais para trabalhar na rede com os professores, sobre comunicação não violenta, e que busca também parceria com o corpo de bombeiros, em razão da Lei Lucas, nas escolas da rede. Ele mencionou ainda a intenção de se criar um grupo de professores mediadores em cada escola.

O subsecretário de Saúde reforçou a necessidade de trabalho em rede para que a problemática seja solucionada e concorda que é de extrema importância que o projeto seja executado. “Precisamos cuidar e dar atenção às crianças de hoje, porque elas são o futuro amanhã, podemos evitar muitos danos”, comentou Muzilli.

Gustavo Pompeo se dispôs a dar início ao projeto, enfatizando que já vem trabalhando nessa temática no Fórum Permanente de Saúde Mental e Combate a Dependência Química, e que diante do cenário atual há uma necessidade urgente de tratar do tema nas escolas, uma vez que os índices de doenças psicossomáticas em crianças e adolescentes só aumenta.