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Mais de 200 estudantes de agronomia e engenharia florestal saíram às ruas da cidade durante a tarde de hoje (23) para protestar contra a monocultura da cana de açúcar na região.

 

Os manifestantes acusam as empresas da cadeia sucroalcooleira de exploração de mão de obra e recursos naturais e atribuem responsabilidade a estes empreendimentos sobre parte da poluição ambiental no município. Outra reivindicação refere-se à distribuição de renda no setor, que segundo os estudantes favorece os grandes latifundiários e empresários da região.

 

Em uma breve parada em frente ao prédio principal da Câmara de Vereadores, os estudantes pediram o apoio do Poder Legislativo à causa. A diretora administrativa da Câmara, Kátia Garcia Mesquita, conversou com representantes do movimento e esclareceu que a Casa de Leis está à disposição para garantir o direito de expressão dos estudantes, através dos vereadores e da tribuna popular, no retorno dos trabalhos parlamentares (1º de agosto).