
06 DE ABRIL DE 2018
Neide Maria do Carmo Marques ocupou a Tribuna Popular e criticou o atual governo, a quem chamou de “golpistas”
Neide Maria ocupou a Tribuna Popular da Câmara nesta quinta-feira (5)
“O caminhar dos fatos indicam que tudo o que vem acontecendo está sendo feito para que não eleições em Outubro.” A militante Neide Maria do Carmo Marques ocupou a Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de Piracicaba na noite desta quinta-feira (5), durante a 17ª Reunião Ordinária, para fazer críticas contundentes ao atual governo federal, a quem chamou de “golpistas”.
“A perplexidade que chegamos neste momento conturbado em que um ex-presidente da República Brasileiro é recebido a tiros”, disse, em referência ao atentado sofrido pela caravana de Lula em Bagé, no Paraná, na semana passada. “Tenho dúvida se estes feitos tem em seus saberes o que esse homem representa para a Pátria”, disse.
Ela lembrou que a História está repleta de exemplos de lideranças que foram mortas por lutar pela igualdade do povo. Citou Martim Luther King Jr., cujo assassinato completou 50 anos no último dia 4, e o ex-presidente dos EUA, John Kennedy, nos anos 1960. “Assim como em País, temos os exemplos de Chico Mendes (sindicalista), Irmã Dulce (religiosa) e Marielle (Franco, vereadora do RJ”, disse.
Neide também lembrou que há um desmonte realizado pelo atual governo federal, com a venda do aqüífero Guarani, o maior do mundo, assim como outros bens públicos que o Brasil deve perder até Outubro. “O povo, como massa de manobra, continua a mercê de um governo golpista e as Forças Armadas no Rio de Janeiro não irão resolver o que está acontecendo em terras brasileiras”, enfatizou.
A militante também fez críticas contundentes aos preconceitos da cultura brasileira, propalado pela “elite e por doutros”. “De que o povo mulambo, fétido, negro, sem educação e cultura, ande na mesma calçada”, disse. Neide qualificou que isso é tão irrelevante a essa elite que chegaram ao ponto de “armarem ciladas para tirar a vida do ex-presidente Lula, e isso tira a dignidade de onde se lê Ordem e Progresso”.