
08 DE AGOSTO DE 2011
O vereador Laércio Trevisan Jr. utilizou a tribuna para ressaltar suas críticas à rede municipal de saúde de Piracicaba. “Antes, demorava quatro dias para uma inter (...)
O vereador Laércio Trevisan Jr. utilizou a tribuna para ressaltar suas críticas à rede municipal de saúde de Piracicaba. “Antes, demorava quatro dias para uma internação; hoje, são sete, oito, nove dias”, disse ele durante a reunião ordinária desta segunda-feira, dia 8, na Câmara de Vereadores de Piracicaba.
“Acompanhei na última semana vários fatos onde as pessoas vieram a falecer porque não conseguiram quartos, e o caso vai se agravando”, disse Trevisan Jr. Ele relatou, ainda, o caso de um senhor que precisou sair da UPAM Vila Rezende por não ter como ser atendido.
Ele salientou, ainda, que o problema de saúde é uma questão que envolve diretamente a Câmara porque “estas pessoas dependem de nós, já que o sistema não funciona”. Informou, ainda, que o Ministério Público novamente instaurou um inquérito para investigar a falta de leitos na cidade.
Ele lembrou que durante a reunião ordinária solicitou diversos requerimentos onde pede informações, entre diversos casos, sobre ambulâncias paradas há sete meses no Samu, em Piracicaba. “O Samu recebe R$ 27 mil por equipe e o governo federal já enviou 47 milhões de reais neste ano, foi o governo da presidente Dilma Rousseff”, disse.
Trevisan Jr. disse, ainda, que as autoridades municipais podem ser responsabilizadas por negligencia, como preconiza o Código Penal, por falta de atendimento.
Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Fabrice Desmonts MTb 22.946