O vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, na reunião ordinária desta segunda-feira, 7, para contestar parecer contrário da Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR) ao Projeto de Lei 74/11, de sua autoria, o qual cria plano municipal de castração. “Não estamos criando despesas, mas obrigações”, defendeu, ao tratar da matéria que estava na Ordem do Dia, porém não foi votada já que a pauta foi adiada para a reunião desta quinta-feira, 10.

“Mesmo com o parecer contrário, (...) nós, vereadores, temos que ter bom senso, sentimento humano e coerência em aprovar este plano, o qual vem ao anseio do que a maioria da população almeja”, destacou o vereador do PR. Ele citou a situação do abandono de animais na rua, “ainda muito caótico”, e destacou que o Canil Municipal de Piracicaba já está pequeno para a quantidade animais recolhidos. “Os pedidos (para recolhimento de animais) são cada vez mais constantes”, destacou.

Trevisan Jr. acredita, ainda, que pela estrutura da Prefeitura Municipal, é inaceitável que não haja um plano de castração. “Você só contém esta situação (de abandono de animais) com políticas públicas voltadas à castração”, acredita. “Por isso, gostaria que refletíssemos e votássemos pensando em uma política pública voltada àqueles que não falam”, finalizou o vereador.

SAÚDE – Durante sua fala na tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, Trevisan Jr. também destacou o repasse de verba dos governos federal e estadual à saúde municipal. “Diferente do que tentam falar por aí, o repasse do governo federal não diminuiu, pelo contrário, é bem maior do que os recursos estaduais”, disse. Ele citou que nos primeiros quatro meses deste ano, foram transferidos da União quase R$ 16,5 milhões para o setor, enquanto do governo estadual veio pouco mais de R$ 700 mil. “Os números estão aqui para serem vistos”, destacou o vereador.

Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Fabrice Desmonts MTb 22.946