Já fazem parte do passado os rastros de destruição que o temporal do último dia 4 provocou em um trecho da estrada que corta o bairro Canal Torto, na região de Ártemis. A forte chuva fez o ribeirão que passa pelo local (justamente o ponto mais baixo do leito) ganhar volume e força e arrastar parte do caminho de terra, reduzindo a pista a apenas 1,5 metro de largura e colocando em risco a circulação de carros e caminhões.

Após intervenção do vereador José Aparecido Longatto (PSDB), a Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento) não só recuperou totalmente o trecho, como também reforçou a estrutura que o sustenta, a fim de prevenir novos incidentes causados pelas chuvas. A parte recentemente afetada passou a ser escorada por grandes pedras e receberá uma nova rede de tubos d'água, acima das outras três já existentes, para reforçar o escoamento do ribeirão.

A recuperação da estrada levou menos de uma semana para ser concluída. Longatto, que no começo do mês foi ao local avaliar os estragos provocados pelas chuvas, acompanhou na última quinta-feira (23) o início das obras e, na manhã desta segunda-feira (27), novamente visitou a região, agora para conferir como ficou o trabalho da Sema. "Ficou uma estrada larga e muito bem acabada."

O vereador enalteceu a eficiência da secretaria, comandada por Waldemar Gimenez, e a colaboração dada por Jerônimo Santin, morador do bairro Canal Torto, e pelo Grupo Raízen. O primeiro doou as grandes pedras que passaram a dar suporte ao trecho que foi afetado, enquanto a empresa cedeu cinco caminhões para fazerem o transporte, desde Saltinho, do lajão utilizado para cobrir a via.

"Foi bem rápido o tempo para a conclusão da obra, graças à ajuda da usina e do Jerônimo Santin. Se ele não doa as pedras, não teríamos como resolver esse problema num curto espaço de tempo. A Prefeitura, sozinha, iria levar mais de um mês para fazer isso se não houvesse as doações", destacou Longatto.

O vereador também elogiou a técnica usada pela Sema para reaproveitar a laje de concreto que havia sido destruída pela força das águas. Presa por uma corda de aço, a estrutura passou a funcionar como um segundo suporte para dar sustentação à estrada, "segurando" as grandes pedras que estão na lateral que sofrera o desbarrancamento.

"A força da água havia quebrado a laje de concreto. Agora, ela foi escorada com um cabo de aço, que foi amarrado numa estronca grande, de madeira, fixada num buraco fundo. Assim, escoraram aquela laje, reaproveitando-a, já que ela dá o acabamento na boca das manilhas", explicou Longatto. "Foi um trabalho de paciência", salientou.