
03 DE SETEMBRO DE 2013
Proposta foi apresentada em 2012 pelo ex-vereador Marcos Antonio de Oliveira.
Pastora morreu em maio de 2012
Foi aprovada, em reunião ordinária na noite desta segunda-feira (2), a nova redação ao projeto de lei 378/2012, que denomina de Pastora Ceiena Nunes da Rocha Harder a rua 14 no loteamento Jardim Residencial Unimep, no bairro Taquaral. A propositura foi apresentada pelo ex-vereador Marcos Antonio de Oliveira (PMDB).
Nascida em 08 de agosto de 1962, em Campinas, Ceiena é filha de Tercília Aparecida Rocha e Eurides Nunes da Rocha. Casou-se em 23 de julho de 1983 com Luiz Augusto Harder e com ele teve duas filhas, Carolina e Raquel.
Iniciou sua caminhada cristã ainda muito jovem. Na Igreja do Evangelho Quadrangular Sede foi convidada para ser diaconisa e trabalhou assiduamente em sua função, tornando-se a diretora do diaconato da igreja local. Passado algum tempo chegou até a coordenadoria regional do diaconato e, então, atuou como pastora de 2002 a 2004.
De 2005 a 2007, pastoreou a Igreja do bairro São Jorge. Na Igreja do Taquaral, foi recebida com muito carinho, tomando posse em 28 de janeiro de 2008. Proferiu frases como: "você pode alcançar tudo o que quiser, não há limites ou muralhas que façam você parar, só depende de você e de sua fé"; "o meu tempo não passou, o meu tempo é hoje"; "o coração é terra boa"; "o verdadeiro amor não guarda rancor, o perdão não é um sentimento, é uma decisão"; e "amo as minhas ovelhonas".
Com a saúde debilitada, não transferia as preocupações para a igreja, mesmo com a dificuldade de detectar seu problema em exames. Ao saber do resultado, reuniu a todos e explanou para a igreja a real situação de enfermidade, a necessidade de transplante de medula.
Com persistência, oração e fé, a pastora continuou firme, mesmo depois de fazer o transplante de medula e as aplicações. Em março de 2012, convocou uma reunião com a liderança e o CDL, pediu que fosse comprado “toalhinhas” e fez um ato profético: "aconteça o que acontecer, você líder não jogue a toalha, use-a para enxugar as lágrimas, o suor do rosto pelas lutas enfrentadas, mas nunca jogue a toalha". Foi o que ela fez, segurou a toalha com a mão bem fechada, e não jogou em momento algum. No dia 13 de maio de 2012, a pastora morreu.