PIRACICABA, SEGUNDA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2025
Página inicial  /  Intranet  /  Webmail

24 DE AGOSTO DE 2012

Rua do Residencial e Comercial Fazenda Santa Rosa receberá o nome de Amacio Mazzaropi


Aprovado Projeto de Lei de autoria do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), que denomina de “Amácio Mazzaropi”, a rua Três do loteamento Residencial e Comerci (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Gustavo Annunciato - MTB 58.557 Salvar imagem em alta resolução


Aprovado Projeto de Lei de autoria do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), que denomina de “Amácio Mazzaropi”, a rua Três do loteamento Residencial e Comercial Fazenda Santa Rosa.

Segundo o vereador a propositura tem pôr objetivo homenagear a memória de “Amácio Mazzaropi” que, com sua forma de retratar o homem do campo, sonhou criar uma indústria para chamar de sua, apanhou da crítica e foi sucesso na memória nacional.

O homenageado nasceu no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. Aos 14 anos, deixou a casa paterna, para acompanhar o Circo La Paz, contando com a ajuda do faquir Ferris, que alterou a idade do garoto no documento de identidade.

Viajando pelo interior do país, teve a idéia de fazer o papel de caipira. Em 1935, criou a sua Companhia de Teatro de Emergência, que atuava no chamado Pavilhão Mazzaropi, um barracão de zinco que montava e desmontava.

Depois, criou a Trupe Mazzaropi, com repertório fixo. Em 1946, foi contratado pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde trabalhou no programa "Rancho Alegre", dirigido por Cassiano Gabus Mendes.

Convidado pela Vera Cruz, em 1951, fez seu primeiro filme: "Sai da Frente". Em 1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté e montou a Produções Amácio Mazzaropi - Pam Filmes. O primeiro filme que fez foi "Chofer de Praça".

No ano seguinte, com "Jeca Tatu", encarnando o personagem criado por Monteiro Lobato, o típico caipira de calças pula-bejo, paletó apertado, camisa xadrez e botinas, conquistou a maior bilheteria do cinema nacional.

Ao todo, Mazzaropi fez 32 longas-metragens, contando histórias que abordavam o racismo, a religião, a política e até a ecologia, com simplicidade e bom humor, falando "a língua do povo", que o adorava.

Mesmo sendo considerado superficial pela crítica e pela elite intelectual, deixou uma marca indelével na cultura nacional. Seus filmes ainda atraem o público no interior do país e são encontráveis em vídeo e DVD.


Patrícia Moraes Sant’Ana _ MTb: 24.154
Foto: Gustavo Annunciatto _ MTb: 58.557



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Legislativo José Paiva

Notícias relacionadas