
27 DE JANEIRO DE 2021
Parlamentar reforça que o Refis é uma forma de incentivar o desenvolvimento econômico dos contribuintes, empresários, comerciantes e empreendedores
Sugestão feita em junho seguiu novamente este mês para o Executivo
A adoção do Refis em Piracicaba é defendida pelo vereador Gilmar Rotta (Cidadania), presidente da Câmara. Ele enviou uma indicação ao Executivo, em que reitera a sugestão feita em junho do ano passado. O parlamentar solicita que a medida se torne efetiva em 2021, em decorrência do agravamento da situação econômica que a pandemia provocou e para que munícipes e empresários possam renegociar suas dívidas com o município.
No caso de Piracicaba, o Refis é conhecido como PEDP (Programa Especial de Parcelamento de Débitos), cuja adesão pode ser de pessoas físicas e jurídicas que devem para a prefeitura. O pagamento pode ocorrer em até 96 parcelas, com descontos nas multas e juros de até 90% (conforme dados divulgados no site da prefeitura).
Na indicação de 273/2021, enviada em 4 de janeiro, o parlamentar reforça que o Refis é uma forma de incentivar o desenvolvimento econômico dos contribuintes, empresários, prestadores de serviço, comerciantes e empreendedores, que, de uma forma ou de outra, precisam urgentemente de "todo e qualquer estímulo".
Gilmar Rotta argumenta ainda: "a plena adequação na situação fiscal e tributária das empresas é uma das condições mais importantes, se não a mais importante, para obtenção de manutenção de empréstimos, linhas de crédito e financiamentos, tão necessários nesse momento de retenção econômica".
Em junho do ano passado, quando enviou a indicação 1.068/2020, Gilmar Rotta destacou que o Refis fará com que o município recupere as receitas, que muitas vezes são objetos de ações judiciais e não mantém uma liquidez tão efetiva. Na ocasião, o parlamentar disse que recebeu o apelo de diversas entidades representativas dos setores econômicos, que estão monitorando dados e projetando dificuldades para o período pós-pandemia.
Para Gilmar, o programa especial de parcelamento de débitos deve ser feito em escala programada. Ele também defende uma ampliação no período de parcelamento, com uma carência para o início do pagamento da primeira parcela. "O município sempre esteve atento às necessidades das pessoas físicas e jurídicas e preocupa-se com ações importantes para o pleno desenvolvimento econômico e fiscal das empresas e dos contribuintes, incentivando o comércio e a produção local", reforça Gilmar. Além dele, o vereador André Bandeira protocolou, no dia 6, ofício ao Executivo sugerindo a adoção do programa.