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19 DE OUTUBRO DE 2012

Paiva pede discussão política com movimento Reaja Piracicaba


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a reunião ordinária desta quinta-feira, 18, para pedir “u (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a reunião ordinária desta quinta-feira, 18, para pedir “uma discussão de conteúdo político” entre os vereadores e integrantes do movimento Reaja Piracicaba, o qual questiona a aprovação do aumento nos subsídios dos vereadores. Para o vereador do PT, é preciso evitar abordagem pessoal no debate quanto às questões apresentadas pelo movimento.

“Muitas pessoas não constroem o movimento social, mas o usam para debilitá-los e algumas pessoas que tem feito intervenções, que atingem individualmente, não é o comportamento de pessoas que estão no Reaja”, disse. Ele citou como exemplo a sua participação no sindicalismo – Paiva é presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba –, e lembrou que “a gente (sindicalista) costuma dizer ‘orai e vigiai’”, disse ele. “Infelizmente, ao longo das discussões ficou distorcida um pouco a oportunidade de fazer o debate, inclusive nesta Casa de Leis, já que, mesmo entre nós, nunca todos os temas fora consensuais”, acredita o vereador.

Ele elogiou a atuação dos seus pares, lembrando que, apesar dos diversos debates acalorados, nunca foi necessário instalar Comissão de Ética. “Não quero impor regras, já que a liberdade está garantida e eu sou um produto disso”, disse, ao citar momentos da sua atuação política, desde a Guarda Mirim, no Diretório Comum dos Estudantes (DCE) da Unimep e no Sindicato dos Bancários. “Quando defendíamos os servidores do Banco do Brasil, que eram vistos como marajás pelo então presidente da República, Fernando Collor, que acabou sendo cassado”, acrescentou.

Paiva esclareceu, ainda, que não se ofende por críticas, mas me ofendo quando as críticas são pessoas. “Bandido, não sou; vagabundo, não sou; equivocado, pode ser que sim, e estou disposto a rever meus conceitos”, esclareceu o vereador.

Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Fabrice Desmonts MTb 22.946



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo José Paiva

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