
11 DE OUTUBRO DE 2011
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) fez um alerta, ao usar a tribuna, para que a Justiça Eleitoral de Piracicaba fique atenta à conduta de meios de comunic (...)
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) fez um alerta, ao usar a tribuna durante reunião ordinária na noite desta segunda-feira (10), para que a Justiça Eleitoral de Piracicaba fique atenta à conduta de meios de comunicação da cidade no período que antecede o pleito municipal do próximo ano. Segundo o parlamentar, um jornal e duas rádios estariam veiculando conteúdo que configuraria pré-campanha eleitoral.
"Acho que a imprensa piracicabana tem que tomar um pouco mais de cuidado com o cumprimento da legislação eleitoral. O que foi feito esta semana no Jornal de Piracicaba e o que tem sido feito em duas rádios da cidade têm sido um ato totalmente contrário à legislação do Tribunal Superior Eleitoral. Sobre a matéria do Jornal de Piracicaba desta semana, relacionando o ex-secretário municipal Luciano Almeida, cabe a qualquer partido [reivindicar] o mesmo direito a todos seus pré-candidatos de terem uma página dedicada à sua viabilidade eleitoral. Para o bom jornalismo, isso não pode ser feito", contestou Paiva.
"Tem outro órgão de imprensa que está fazendo campanha velada de um de seus radialistas e o outro faz campanha velada nos outros. Não pode! Aí, vão dizer que você tem medo de concorrência. Não! Queremos concorrência igual e o mesmo espaço a todos os vereadores e pré-candidatos a prefeito. [O que estão fazendo] É pré-campanha, e isso está proibido pela legislação. Nós não temos autonomia para tomar ações, mas cabe à Justiça Eleitoral de Piracicaba, se ela for vigilante, o fazer de forma imediata ou se for provocada pelos partidos ou cidadãos", completou o parlamentar.
GARÇONS
Na tribuna, Paiva ainda comentou as declarações do vereador Sérgio Setten (PSDB), que, ao antecedê-lo na tribuna, explicou que pagar os 10 por cento aos serviços de um garçom é facultativo, segundo o Código de Defesa do Consumidor. "Não vamos estimular as pessoas a não usar os serviços de garçom, porque eles são uma parcela contributiva. Digo isso porque, num determinado momento, o Shopping Piracicaba queria eliminar os garçons da praça de alimentação e nós fizemos uma mobilização rápida para mostrar para eles que aqui em Piracicaba nós precisamos usar a mão-de-obra disponível, que é de boa qualidade. Pagam-se os 10 por cento aos garçons porque o patrão paga mal", afirmou Paiva.
TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918
FOTO: Davi Negri / MTB 20.499