Wilson Trindade ocupou a Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de Piracicaba na noite desta segunda-feira (25), na 70ª reunião ordinária. Durante seis minutos, o orador falou das melhorias necessárias para o município e também enalteceu os 106 anos do Clube XV de Novembro, completados no último dia 15.

“Piracicaba está assim, né, gente? O trabalhador pega o ônibus no sufoco, cansado. Chega em sua casa e vê o lixo todo ‘fedorento’, porque ninguém passa para recolher, e depois vai tomar banho e não tem água, assim fica difcíl, né?”, relatou.

O munícipe destacou que o secretário de Saúde, Pedro Mello, tem lhe atendido bastante. De acordo com Trindade, não é só em Piracicaba que a saúde está ruim, mas sim em todo o país. Por isso, é necessário também falar as coisas boas. “O secretário me recebe de manhã em seu consultório e, à tarde, na prefeitura, com muita atenção”, contou.

O vereador Paulo Campos (PSD) solicitou uso da palavra e disse que devido a esse acúmulo de funções do secretário [Pedro Mello acumula as pastas de Esportes e Saúde], a da Saúde fica ainda mais difícil de ser gerenciada.

Na sequência, Trindade retomou seu posicionamento e disse que a construção de mais três pontos socorros é um sonho. “Eu acho que quem planejou esses prontos socorros não são profissionais. É uma calamidade. Sem água, sem café e mais de três horas para ser atendido”, relatou.

O orador citou a audiência pública que ocorreu no último dia 19, convocada por Paulo Campos, para tratar sobre o abastecimento de água em diversos bairros da cidade.

“Se eu fosse o vereador já teria morrido de nervosismo. Ele perguntou 10 vezes ao presidente do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), José Luiz Françoso, quando vai ter água em Piracicaba. Ele desconversava e não respondia. Na quinta ou sexta vez que o vereador perguntou houve a resposta: --Olha não tem previsão, porque não há tubulação em Piracicaba”, disse.

Trindade também enalteceu a iniciativa da vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID), em indagar o Executivo sobre as coletas de lixos na cidade. O orador classificou a empresa Ambiental como “fedomental”. “Piracicaba não pode ficar desse jeito. Estou aqui para representar o povo”, ressaltou.

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