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28 DE MARÇO DE 2023

Moção repudia Semae por uso de PM e GCM para conter vereadores


Forças policiais teriam sido acionadas para conter entrada em prédio da autarquia



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 Salvar imagem em alta resolução

Propositura de autoria de Cássio Fala Pira foi votada na 15ª reunião ordinária






O vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, repudia o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) por constranger os parlamentares e munícipes que tentaram resolver problema de falta de água no município. Na moção de repúdio 44/2023, que a Câmara aprovou na 15ª Reunião Ordinária, nesta segunda-feira (27), o parlamentar relata que a autarquia acionou a GCM (Guarda Civil Municipal) e a PM (Polícia Militar) para impedir a entrada no prédio. Eles tentavam, na ocasião, conversar com o presidente do órgão.

Ele cita que o reservatório de água do bairro Boa Esperança, na região de Santa Teresinha, foi alvo de furtos, o que já teria ocorrido em outras ocasiões. “Toda vez que isso acontece, a população tem que ficar sem água para a solução do problema”, menciona no texto da moção. Cássio Fala Pira defende a permanência de um vigia no local, para evitar que o problema ocorra e que a população fique sem água para solucionar o problema.

O episódio em que GCM e PM foram acionados aconteceu em 1º de fevereiro, diz Cássio Fala Pira, que esteve no Semae acompanhado de outros vereadores, mas o presidente não estaria no local. "Falta administração e falta respeito. Como é difícil lutar para ser vereador, tenho tomado bastante pancada da população. O vereador não vai atrás do problema, a população fala: votei em você para fiscalizar, cobrar", disse Cássio Fala Pira, ao justificar a moção, na tribuna da Câmara.

Durante a 15ª reunião ordinária, os vereadores Laércio Trevisan Jr. (PL), Paulo Campos (Podemos) e Rai de Almeida (PT) justificaram seus votos favoráveis, como também Josef Borges (Solidariedade), que votou contra.

Para o vereador Cássio Fala Pira, as forças de segurança foram acionadas para “constranger os parlamentares e impedi-los de exercer suas funções”. “Muitas vezes, em situações delicadas, preocupantes, que necessitam da aparição desses agentes, não comparecem tão rápido quanto no dia. Ao invés de estarem ao lado da população, estavam ao lado de uma autarquia que desrespeita a todos nesse momento tão complicado”, completa.



Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Supervisão:  Rebeca Paroli Makhoul - MTB 25.992


Legislativo Cassio Luiz

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