
16 DE MARÇO DE 2018
Pâmela Cristina de Oliveira, integrante do Conselho da Mulher Negra de Piracicaba ocupou a Tribuna da Câmara na reunião ordinária de ontem (15)
Militante e conselheira da mulher lamenta o assassinato de Marielle
Pâmela Cristina de Oliveira, integrante do Conselho da Mulher Negra de Piracicaba ocupou a Tribuna Popular da Câmara, na reunião ordinária de ontem (15), por 10 minutos, para se manifestar a respeito do assassinato da militante e vereadora negra pelo Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada, juntamente com o motorista Anderson Gomes.
Pâmela focou o recorte social, para mostrar a condição em que se encontra o negro no Brasil, além de lamentar a forma triste como Marielle foi assassinada. "Infelizmente, não temos nenhuma representatividade e nem respeito. Nossa história está sendo apagada. Nós do Conselho da Mulher defendemos a questão da mulher negra, em discussões em todo município", disse.
Pâmela considerou que há gestores que acreditam que ser preta não morre mais. "Estão nos matando desde que chegamos neste país. Nós mulheres, e homens negros estamos morrendo", disse.
Psicóloga, 28 anos, negra, Pâmela reiterou a importância de continuar na luta. "Marielle era jovem negra militante" disse a militante negra, que na sequencia tentou garantir a participação da companheira Priscila, que também teve a oportunidade de fala logo após, quando a Tribuna Popular da Câmara foi utilizada pela presidente PSOL, Danutta Rodrigues.