
07 DE AGOSTO DE 2013
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), líder do partido na Câmara de Vereadores, disse hoje que o fato de Piracicaba não ter recebido nenhum médico, através (...)
Prefeitura de Piracicaba se inscreveu, mas nenhum profissional se interessou em atuar na cidade.
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), líder do partido na Câmara de Vereadores, disse hoje que o fato de Piracicaba não ter recebido nenhum médico, através do Programa Mais Médicos, não significa que o Governo Federal desprestigiou a cidade. Até poucos minutos antes de o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciar o resultado da primeira fase das inscrições, não havia no site do programa nenhuma indicação de interesse de médicos em virem ao município.
A explicação do vereador é focada no fato de críticas direcionadas ao governo de Dilma Rousseff induzindo a população a acreditar que as divergências políticas e partidárias entre os governos federal e municipal poderiam interferir no desenvolvimento do programa em Piracicaba. “De forma alguma. O ministro Padilha é técnico, sério, conhecedor profundo da gestão da saúde e determinado a buscar soluções que construídas ao longo dos últimos anos de governo petistas”, afirmou. Ele ponderou que, como não houve médicos dispostos assumir as vagas solicitadas pela prefeitura de Piracicaba, estes profissionais não serão designados nesta primeira fase.
Paiva disse ainda que, com a evolução do programa federal que visa a levar profissionais a todos os cantos do país, o governo deve abrir a demanda a médicos estrangeiros e a cidade pode ser beneficiada com a vinda de profissionais. “As críticas ao programa era políticas. O governo não colocaria profissionais desqualificados para cuidar dos brasileiros. O Revalida (exame utilizado para avaliar a qualificação do profissional) será feito para garantir a capacitação dos médicos para atuar no Brasil”, afirmou.
A polêmica em relação às inscrições no programa, que tem inclusive uma investigação da Polícia Federal em curso para apurar fraude, é outro ponto destacado pelo líder do PT. Ele lembrou que foram feitas 13 mil inscrições de médicos e, quando o governo fez a checagem, detectou nomes falsos, CRMs (registros no Conselho Regional de Medicina) errados e uma campanha pelas redes sociais para a inscrição e posterior desistência. “Foram ações contra o povo brasileiro, não contra o governo, que não esmoreceu e não vai interromper este enfrentamento de um dos maiores problemas sociais do país que é a saúde”, finalizou.
Valéria Rodrigues MTb 23.343
Foto: Emerson Pigosso MTB 36.356