
31 DE AGOSTO DE 2018
Pela quarta vez, Paulo Afonso de Andrade cobrou responsabilidades de governos em questões sociais e ambientais, que envolvem o entorno da comunidade Pereirinha.
Líder comunitário do Pereirinha volta a ocupar a Tribuna da Câmara
"A pequena comunidade é discriminada. O governo para ser governo tem que ser ombro a ombro com o povo", disse Paulo Afonso quando iniciou suas incursões pela Câmara, ainda no mês de junho deste ano, para defender a limpeza de nascentes e a organização do povo, da comunidade Pereirinha, região da Vila Cristina, no entorno do Córrego do Enxofre.
Na noite de ontem (30), por ocasião da 48ª reunião ordinária, Paulo Afonso de Andrade ocupou a Tribuna Popular da Câmara para abordar a temática sobre os poderes, que não respondem à altura, as demandas populares.
O ambientalista destacou que esta é a quarta vez que ocupa este espaço democrático da Câmara, e reiterou sua luta em prol do meio ambiente, além de cobrar dos poderes públicos mais ações. Relembrou de pedido que fez sobre uma cerca, em que no final, ele mesmo tomou a decisão da retirada. Além de abordar questões sobre problemas de saúde pública, sendo que as pessoas estão desprotegidas quando procuram o SUS. “Não estou vendo justiça em Piracicaba e nem em outro lugar”, disse.
Andrade também comentou sobre o problema das nascentes, sendo que perdeu o seu celular nestas discussões, além de conter a sua esposa, evitando que ela fizesse justiça com as próprias mãos.
Andrade também abordou questões de foro político, no perfil dos que se propõem a conduzir a nação neste processo eleitoral. E, citou a participação de ex-presidentes, que são os responsáveis diretos pelas leis frágeis e diabólicas que temos no país. Além de rogar a Deus para proteger a nação. “Quem é o homem de bem, com arma na cinta?”, indagou Andrade, nas suas reflexões sobre o cenário político.
Paulo Afonso também falou sobre a conjuntura mundial, tendo como protagonista os Estados Unidos e outras nações que subjugaram o ser humano, tendo como vítimas os índios e os negros africanos. Além de citar fatos contemporâneos de violência como a morte da vereadora Mariele, no Rio de Janeiro.