O vice-líder do PR na Câmara, o vereador Laércio Trevisan Júnior, ocupou a Tribuna, na reunião ordinária de ontem (8), para reafirmar críticas ao sistema de saúde municipal. Observa que após um ano e dois meses alertou as autoridades públicas e, hoje, encontra os mesmos problemas de falta de médicos em Piracicaba, o que afeta a população em atendimento em unidades de saúde e prontos-socorros. "A brincadeira da gestão pública continua". Trevisan avalia que nos programas da TV Beira Rio o enfoque mudou, com atribuição de culpa aos médicos. Para o parlamentar o que falta é gestão pública, um vez que não há investimenos no ser humano.

Trevisan também questionou os vencimentos dos médicos em Piracicaba, na ordem de R$ 2 mil, ao passo que na cidade de Campinas paga-se valores de R$ 5 mil. E, citou as obras faraônicas, que ultrapassam a casa dos milhões, e da rapidez nos processos de licitação, em detrimento à falta de vagas hospitalares. Além de considerar o risco de contrair a gripe suína, que está voltando. A indagação é sobre qual é de fato o quadro de médicos em Piracicaba.

Para Trevisan, o município ofereceu agilidade na liberação do projeto de 48 milhões à Hyundai. Citou aspectos políticos em época de eleições. E, considerou que há falta de remédios em farmácias municipais, o que implida na falta de gerenciamento. Trevisan disse que em 23 de setembro do ano passado, fez o alerta e, nestes cinco meses, as coisas continuam iguais, sendo que a única coisa que mudou foi a senha, onde as pessoas ficam até três horas à espera de um atendimento médico.

Trevisan reiterou a disposição em solicitar à Mesa Diretora, para reforçar a divulgação dos trabalhos dos vereadores, na utilização da TV Câmara e matérias postadas no site da Casa, facilitando o acesso da população. Também alertou sobre o precesso de terceirização em Piracicaba.

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946