O vereador João Manoel dos Santos (PTB), ao ocupar a Tribuna da Câmara, na reunião ordinária de hoje (13), reforçou a fala do vereador Carlos Cavalcante (PPS), na observação de que na Câmara existe uma Mesa Diretora que deve disciplinar o andamento da Casa. Santos falou sobre a polêmica das penitenciárias, onde a super lotação dos presídios era a questão de ordem. A observação é que a discussão atual é se o governo está certo ou não. Agora, quando começam a construir o presídio, o povo não quer mais. "Democracia é isso", comentou o parlamentar, dizendo que a água vai e volta, passando pelos mesmos lugares.

A reflexão é sobre o fazer das coisas. "O que a Mesa Diretora está fazendo. O ônus fica com o presidente. Em função do sistema presidencialista. O que está precisando é se reunir e colocar os pingos nos is. Não precisamos dar marteladas no próprio dedo", observou.

Santos reforçou que o mandato é atribuido pelo povo. Sobre a Tribuna Popular, disse que foi uma iniciativa sua. Lembrou do ex-vereador do PT, Isaac Roston Júnior, na condição de contribuir com os ideais de garantir este espaço cidadão na Câmara.

"Não tenho medo de falar, de me posicionar", disse, destacando a preservação do nível dos debates, para garantir o nível das discussões na Câmara. Santos lembrou dos ex-vereadores Helly de Campos Melges e Fortinguerra. "Era outro o nível de militância. Se debatia as idéias e não o pessoal", disse.

João Manoel disse que retomaria as discussões, não por medo, mas sim para garantir o nível dos debates, resgatando a credibilidade do setor público. Citou a linha de Paiva, no debate das idéias.

A defesa é por um debate respeitoso, em nome da população. Disse que passou na Avenida Rio das Pedras, e reiterou as felicitações ao prefeito Barjas Negri (PSDB) por atender uma demanda de anos a fio, sendo que a cidade e a população ganham uma obra que merecem.

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946