
13 DE SETEMBRO DE 2007
O professor Bozanelli ocupou a Tribuna Popular, na reunião ordinária de hoje (13) para registrar a insatisfação dos professores do Estado de São Paulo que há mais d (...)
O professor Bozanelli ocupou a Tribuna Popular, na reunião ordinária de hoje (13) para registrar a insatisfação dos professores do Estado de São Paulo que há mais de 12 anos não conseguem melhores salários frente aos trabalhos que se dedicam em prol da educação.
A verificação é que os professores do Estado de São Paulo continuam em estado de greve, devido as medidas adotadas pelo atual governador do estado, José Serra (PSDB), fez com que a categoria definisse na última sexta-feira (04) permanecer em estado de greve.
As manifestações dos professores começaram em 28 de fevereiro deste ano e segundo a categoria, caso o governo se mostre irredutível nas negociações, as atividades serão paralisadas nas escolas do estado.
Os professores afirmam que estão há quase dois anos sem reajustes salariais.
A possível aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/2005, de autoria do governador do estado José Serra (PSDB), que altera a legislação previdenciária estadual também é contestada.
O projeto cria a São Paulo Previdência (SPPrev), que segundo os profissionais, retira os direitos dos professores contratados em caráter temporário. É o que explica Carlos Ramiro de Castro, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
“Embora ele tenha incluído os admitidos em caráter temporário pela lei 500 [lei que regulamenta este tipo de contratação] uma boa parte dos professores contratados em caráter temporário é demitida no final do ano e depois recontratada em fevereiro. Estes professores vão ficar fora da previdência do estado. A lei diz que serão incluídos na previdência aqueles funcionários admitidos até o dia da publicação da lei. A partir daí os novos contratados não são incluídos”.
No dia 10 deste mês, os professores fazem uma vigília na Assembléia Legislativa de São Paulo e um ato unificado do funcionalismo, em defesa das campanhas salariais e contra “os desmandos do governo estadual”.
Fonte: De Brasília, da Radioagência NP, Gisele Barbieri. Em 07/05/07
Pesquisa e texto: MARTIM VIEIRA MTB 21.939
FOTO: FABRICE DESMONTS MTB 22.946