
23 DE JANEIRO DE 2018
Pedro Kawai visitou a região do Água Branca, nesta terça-feira, e conferiu o problema, no cruzamento da rua Luiz Pereira Leite com a rua João Galzerani.
No Residencial Serra Verde, esgoto transborda, escorre pela rua e dá origem a buracos em cruzamento
Tem até hora marcada: todo dia, por volta das 17h, o esgoto transborda de uma abertura no asfalto da rua Luiz Pereira Leite, no Residencial Serra Verde, e escorre até se acumular no cruzamento com a rua João Galzerani, deixando um rastro de mau cheiro na vizinhança. O problema, garante a dona de casa Ariane Campos, 27, persiste desde que ela se mudou para o bairro, há oito anos.
Uma equipe da Águas do Mirante chegou a realizar manutenção no local, mas os indícios apontam que a capacidade da rede de esgoto instalada não é suficiente para atender a região. "Faz tempo que eu brigo por causa disso", disse Ariane, que mobilizou vizinhos para a elaboração de um abaixo-assinado, insuficiente para sensibilizar o Executivo.
"Esse bueiro, mais acima, está transbordando. Quando chove é pior ainda, você não aguenta!", relatou a dona de casa em conversa, na tarde desta terça-feira (23), com o vereador Pedro Kawai (PSDB), que esteve no bairro, situado na região do Água Branca, para conferir a situação. O parlamentar entrará em contato com a Águas do Mirante para saber qual medida de caráter definitivo pode ser tomada.
Além de gerar um problema de saúde pública, o esgoto que transborda pela via infiltra no asfalto e dá origem a extensos buracos ao longo do cruzamento, obrigando os motoristas a invadirem a faixa contrária (já que a rua João Galzerani é de mão dupla) para desviar deles ––recentemente, uma motociclista caiu durante uma manobra. Os vizinhos até tentam, por conta própria, cobrir os buracos com areia e concreto, mas, como lamenta Ariane, "é difícil passar ali".
SÃO LUIZ - Outro ponto na região do Água Branca que, segundo os moradores, parece ignorado pelo Poder Público é a ampla área verde (veja no mapa acima) situada ao longo da rua Theresina Etter do Vale Pavan, no Residencial São Luiz. O aposentado Antonio Gomes, 69, reside há quase dois anos na rua Ronaldo Andrioli e afirma nunca ter visto o terreno institucional ser capinado.
O mato alto acaba tornando a área foco de bichos peçonhentos ––Antonio quase perdeu, recentemente, uma de suas cachorras, alvo de picada de escorpião–– e servindo para o descarte irregular de lixo e entulhos. "Chegaram a colocar fogo no mato no ano passado e tivemos de chamar o Corpo de Bombeiros para contê-lo", disse o aposentado.
Kawai pediu o apoio da população local para a elaboração de um abaixo-assinado para ser entregue à Prefeitura junto com a indicação, que ele apresentará, para que a área receba uma academia ao ar livre e calçamento, possibilitando aos moradores aproveitá-la como pista de caminhada. O vereador também enviará já, para que a resposta venha antes do retorno das reuniões ordinárias da Câmara, ofício à Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente solicitando a capinação de todo o terreno.