O empresário Carlos Roberto Martins dos Santos defendeu a flexibilização dos limites da chamada “lei do silêncio”, que estabelece regras sobre emissão de decibéis no Município.  “Acreditamos que para haver um consenso sobre os limites sonoros e o funcionamento de casas noturnas, assim como outras cidades fizeram, Piracicaba precisa desta flexibilização”, disse, ao ocupar a tribuna popular da Câmara, na noite desta segunda-feira (27), durante a 28ª reunião ordinária. 

Ele destacou que por conta das características de Piracicaba – “com uma malha viária que permite fácil acesso e uma vida cultural pulsante”, pontuou – decidiu investimento em um empreendimento voltado ao esporte, cultura e gastronomia. “Hoje geramos cerca de 50 empregos, entre cozinheiros, baristas, profissionais de limpeza, atendentes, profissionais do marketing e da música”, enumerou. 

Carlos lembrou que o setor ainda sofre os impactos da pandemia e pediu o apoio do Legislativo piracicabano para “podermos trabalhar”, como enfatizou. “Encontramos uma certa resistência da população, e até certa intolerância, porque já fomos alvos de denúncias falsas e que atinge a todos os envolvidos no empreendimento”, disse. 

“A cidade evoluiu e defendemos os estabelecimentos legalizados e cumpridores da lei. Para tanto, precisamos de uma política pública com regras claras, sem qualquer perturbação ao sossego da vizinhança, mas que desde que seja equânime, que isso não esteja acima do trabalho e do empreendimento estabelecido”, disse.