
31 DE MARÇO DE 2008
Uma comitiva integrada pelos vereadores de Piracicaba: Euclides Buzetto e o presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB); o presidente do Lions Clube de Pirac (...)
Uma comitiva integrada pelos vereadores de Piracicaba: Euclides Buzetto e o presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB); o presidente do Lions Clube de Piracicaba Centro, Nelson Pinotti; a representante do Condema de Piracicaba, Iraci Vitor Honda e, demais ambientalistas esteve na manhã de hoje (31), em São Paulo, para conversar com a secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, sobre novos projetos da Sabesp, que envolvem a região de Piracicaba. A visita da comitiva integra o rol de encaminhamentos da Câmara, na Campanha pela Reversão do Cantareira, "Mais água para a Bacia do Rio Piracicaba", que tem apoio do Fórum Permanente em Defesa da Bacia do Rio Piracicaba. Além de outras entidades como a Oncip 2010.
Em recente matéria disponibilizada no site da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saneamento e Energia, do Governo do Estado de São Paulo (www.saneamento.sp.gov.br), segunda-feira, 17 de março de 2008, a secretária Dilma Pena aponta desafios e soluções do saneamento em São Paulo.
Ao participar do Seminário Saneamento: perspectivas e desafios, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na segunda-feira (17) de março, a secretária Dilma Pena detalhou os principais desafios do saneamento e programas do governo do Estado para o setor. “Cada vez mais o Estado terá de ser eficiente na regulação e fiscalização no saneamento, energia elétrica, gás canalizado, por delegação própria ou por contrato”, disse, ao ressaltar a importância da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), que em seu Conselho de Orientação conta com a participação de prefeitos.
Entre os desafios estão a universalização do atendimento em água e esgoto com eficiência na prestação dos serviços e perenidade dos investimentos; fortalecimento institucional, regulação do setor e profissionalização dos prestadores de serviços; segurança no abastecimento e respeito aos contratos e aos usuários; uso eficiente da água e da infra-estrutura. “O fornecimento de água é quase idêntico ao de energia elétrica: não temos nenhuma folga”, afirmou a secretária.
Para enfrentar problemas como o passivo nas áreas periféricas das grandes metrópoles, são necessários uma política específica e o esforço conjunto da União, dos estados e municípios. O setor necessita de perenidade das linhas de financiamento e de estoque de bons projetos e estudos para licenciamento ambiental. Além disso, articulação entre o saneamento e outras polícias públicas, como habitação popular, e redução da carga tributária.
Apesar de todos os desafios, São Paulo tem ampliado a liderança nacional na cobertura dos serviços de saneamento. De 2007 a 2010, o governo estadual investirá R$ 7 bilhões no setor, com participação majoritária da Sabesp (R$ 5,9 bilhões). A meta para os próximos três anos é manter a universalização no fornecimento de água tratada e chegar a 84% na coleta e esgoto e 82% no tratamento, nos 367 municípios atendidos pela Sabesp, entre eles a Capital.
FOTO E TEXTO: MARTIM VIEIRA MTB 21.939