
28 DE FEVEREIRO DE 2020
Assunto foi discutido pelo diretor do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região, Osmir Bertazzoni.
Um memorial em homenagem aos agentes de segurança que integravam a Guarda Civil Municipal em 1989 e resistiram à tentativa de extinção da corporação foi o tema defendido por José Osmir Bertazzoni ao fazer uso da Tribuna Popular, durante a 7ª reunião ordinária, que aconteceu nesta quinta-feira (27).
"Na ocasião, houve um movimento de greve, que foi chamado de 'rebelião', paralisando os serviços por 20 dias. Descemos até o Centro Cívico com viaturas para conversar com o prefeito e conseguimos que fosse deposto o comando da Guarda que manchava o nome da instituição", relembrou Osmir, que é diretor do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região.
Durante o uso da tribuna, Osmir falou da importância de reconhecer a bravura dos guardas civis municipais e que o objetivo do memorial é dar a eles "o merecido reconhecimento, principalmente aos que estão vivos e defenderam a Guarda, que hoje tem um papel importante na segurança pública de Piracicaba".
Osmir também falou dos vários compromissos que a corporação tem assumido, citando como exemplo as autuações no trânsito, que têm causado desconforto aos profissionais, e das mudanças no Estatuto da Guarda Civil Municipal, pedindo a inclusão do "ato por bravura".
O presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, Gilmar Rotta (MDB), comentou que foi informado de que o novo estatuto está sendo finalizado pelo Executivo para ser enviado à Câmara, mas que a Casa encaminhará uma indicação ao prefeito Barjas Negri (PSDB), caso o projeto já esteja finalizado, para que envie uma mensagem modificativa pedindo a inclusão do "ato por bravura".
Osmir lembrou com pesar os quatro guardas que morreram recentemente por motivos de saúde e os que foram assassinados ou sofreram lesões graves no exercício da função e que ainda não receberam as devidas honrarias.