
15 DE FEVEREIRO DE 2013
Vinte anos. Esse é o tempo que moradores da estrada Fazenda Dona Antonia, prolongamento da avenida Laranjal Paulista, no bairro Campestre, aguardam pelo serviço de (...)
Vinte anos. Esse é o tempo que moradores da estrada Fazenda Dona Antonia, prolongamento da avenida Laranjal Paulista, no bairro Campestre, aguardam pelo serviço de pavimentação no local.
A partir desse fato, o vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), elaborou moção de apelo ao prefeito Gabriel Ferrato (PSDB) para que a situação seja resolvida. O documento 16/2013 foi aprovado na reunião ordinária desta quinta-feira (14).
Moradores, empresários e presidentes de associações que estiveram no gabinete do parlamentar argumentam que diversas vezes buscaram uma solução para o problema. Afirmam que já falaram com ex-prefeitos e vereadores, mas que conseguiram apenas promessas.
Em 2012, o então prefeito Barjas Negri foi convidado a participar de uma confraternização no condomínio Quinta de Santa Helena, que possui em torno de 80 famílias. Segundo relato dos moradores, Barjas disse que o valor para asfaltar o trecho de cerca de 2 quilômetros era de R$ 1,5 milhão, em valores aproximados.
O ex-prefeito declarou que a Prefeitura não poderia assumir sozinha esse custo. Porém, garantiu que, no início de 2013, seria asfaltada a estrada paralela, que dá acesso à igreja do Campestre por conta de lançamentos de empreendimentos imobiliários.
Capitão Gomes diz que, "apesar de renovadas as esperanças, sabe-se hoje que o asfalto não chegará até a igreja, escola, tampouco ao condomínio Quinta de Santa Helena, pois os empreendedores se limitarão a pavimentar até a entrada dos futuros condomínios".
Além disso, Capitão Gomes afirma que "é importante destacar que, na legislatura passada, esta Casa de Leis acolheu o então presidente do Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba), arquiteto João Chaddad, hoje vice-prefeito, que apresentou o novo perímetro urbano do município, que agora contempla o bairro Campestre, deixando de ser zona rural. Segundo moradores, em consequência disso, houve aumento de taxas e tarifas, em especial o IPTU e [a tarifa de] água e esgoto".
TEXTO: Airan Prada / estagiário de Jornalismo - R.V
FOTO: Emerson Pigosso / MTB 36.356