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20 DE AGOSTO DE 2007

Câmara suspende expediente para avaliar privatização da Vale do Rio Doce


Por solicitação do vereador Antonio Oswaldo Storel (PSB), o expediente da reunião ordinária de hoje (20/08/07) foi suspenso para garantir a discussão que marca em P (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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Por solicitação do vereador Antonio Oswaldo Storel (PSB), o expediente da reunião ordinária de hoje (20/08/07) foi suspenso para garantir a discussão que marca em Piracicaba o lançamento oficial do Comitê Municipal sobre o Plebiscito Popular, na semana da Pátria, de 1 a 7 de setembro, voltado à anulação do leilão da Vale do Rio Doce.

O vereador Antonio Oswaldo Storel coordenou a Mesa Diretiva dos trabalhos, que foi integrada pela representante do Comitê Estadual, Lurdes Simôes, de Campinas; Terena Peres Castro, da Esalq; Elaine, representante estudantes da Unimep; Tadeu Aparecido Ramires, da Associação dos Metalúrgicos; Marcos Carbin e Miriam, do PCB; Leandro de Oliveira, do Centro Acadêmico da Esalq; Paulo Camargo e Erica Santos, também da Esalq.

Na discussão do tema o vereador Antonio Storel avaliou a importância de abordar um assunto de interesse que afeta diretamente a cidadania brasileira. A defesa é pela desprivatização da Vale, o  que poderá representar a anulação do leilão da Companhia feita em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB), José Pedro Leite da Silva (PR), Gustavo Ranzani Herrmann (PSB), José Lopes (PDT), Euclides Buzetto (PT) e Walter Ferreira da Silva, o Pira (PMDB) sentetizaram o sentimento dos vereadores que são contrários ao processo de privatização da Companhia.

A disposição dos parlamentares é decretar um verdadeiro grito pela independência declarando vida ou morte! em defesa da nossa soberania nacional.


Sobre o Plebiscito Popular de 2007 
 
 
Por: Instituto Humanitas Unisinos (19/11/2006)

Plebiscito Popular pela Anulação do Leilão da Vale do Rio Doce


Militantes dos movimentos sociais, pastorais e centrais sindicais estiveram reunidos em Brasília, DF, nos dias 15 e 16 de novembro para avaliar o processo da Assembléia Popular, analisar a atual conjuntura e planejar o ano de 2007. No encontro foram identificados os desafios para os movimentos sociais, após a reeleição do Presidente Lula.

Na reunião foi denunciado o processo da Vale do Rio Doce. O valor da Vale, segundo estudiosos, é superior a 40 bilhões de reais, mas foi vendido, em 1997, durante o governo de FHC, por apenas 3,1 bilhões. Como se isso não bastasse, após a privatização, o lucro somente do primeiro ano foi de quase 10 bilhões de reais.

Diante de tantas irregularidades e da tamanha corrupção, em dezembro de 2005, o Tribunal Regional Federal, em Brasília, acatou uma ação judicial e reconheceu a nulidade da avaliação do valor da venda da Vale do Rio Doce, possibilitando a anulação do leilão. Daí o grande desafio posto para os movimentos sociais: reverter esse quadro e anular o leilão, já que há respaldo jurídico. O Presidente Lula, num dos debates da campanha eleitoral disse que foi um erro ter privatizado a Vale.

Plebiscito pela anulação do leilão da Vale

Assim, na reunião foi aprovado que, no ano de 2007, a grande batalha dos movimentos sociais será o Plebiscito Popular pela Anulação do Leilão da Vale do Rio Doce.

Para isso haverá uma reunião ampliada em março onde se discutirão a produção de materiais populares de divulgação e formação sobre o tema, a realização do encontro de formação de formadores, e até agosto, haverá assembléias populares municipais em preparação do plebiscito. Será mais um grande processo de trabalho pedagógico em busca da soberania nacional.

O Plebiscito Popular se realizará na semana da pátria de 2007 e culminará com o 13º Grito dos Excluídos. Aliás, a realização de Plebiscitos juntamente com o Grito, tem mostrado bons resultados, como o Plebiscito da Dívida e da Alca. Com certeza serão milhões de brasileiros exercendo sua cidadania.


A notícia é de Luiz Bassegio, secretário do Serviço Pastoral dos Migrantes e do Grito dos Excluidos Continental.

 


Campanha A Vale é Nossa: como formar um comitê local 
 
 
 
O Comitê da Campanha

Os comitês populares da campanha são a base fundamental de enraizamento da nossa luta comum em todo o país e em toda a sociedade brasileira. Foi graças a eles que no passado recente, conseguimos sucesso nos plebiscitos da Dívida e contra a ALCA.

Para fundar um Comitê pela Anulação da Privatização da Companhia Vale do Rio Doce - CVRD reúna seus colegas da faculdade, do colégio, seus vizinhos, seus colegas de trabalho, seus companheiros do sindicato e organize uma reunião para debater o que é a CVRD, como ela foi privatizada, quanto VALE e por quanto foi arrematada.

A reunião pode ser na universidade, na escola, no sindicato, na casa de um colega, na igreja, etc.

As atividades devem ser preparadas cuidadosamente:

Garanta o local com antecedência.

Coloque uma faixa alusiva ao evento e cole cartazes nas redondezas e no local da reunião.

Faça uma boa convocação com panfletos convidando para a atividade.
Se possível confirme o convite dois dias antes por correio eletrônico e/ou telefone.

Faça uma lista de presença com espaço para o nome, telefone e e-mail. Esta lista é fundamental para convocar futuras atividades.

Garanta uma boa exposição inicial sobre a Campanha.

Se precisar de ajuda chame um membro do Comitê Estadual para auxiliar na discussão.
Se você dispõe do equipamento necessário no local solicite um DVD sobre a campanha na Secretaria Operativa. Isto ajuda bastante nos debates.

Não deixe de levar o material da campanha para o debate: panfletos, cartilhas e cartazes para distribuir entre os companheiros no final da atividade.

Faça do debate de fundação do comitê uma atividade capaz de organizar outra ação: Outro debate, uma panfletagem na escola ou universidade, no bairro, etc.

Marque o local, data e hora logo.

Se possível, organize um lanche solidário durante a atividade. Isto a torna mais agradável.

No ato da fundação do Comitê é necessário escolher uma Coordenação com dois ou três companheir@s que fiquem responsáveis pelas finanças, pelo material e a representação do comitê na Coordenação Estadual.

De 1º a nove de setembro estaremos recolhendo os votos do plebiscito popular. É necessário que os comitês discutam os locais de votação, os horários e os companheiros que vão garantir sua realização.

Os Comitês terão que garantir as urnas (caixa box), canetas, listas de votação com espaço para o nome e um documento e, dependendo do lugar de votação, pranchetas ou uma mesa e uma cadeira.

Dentro do propósito de divulgação da campanha, os comitês têm autonomia para realizar outras atividades, festas, confecção e venda de camisetas da campanha, etc.

Mãos à obra e boa campanha!

Fonte: avaleenossa.blogspot.com
Sábado, 18 de Agosto de 2007
Como fundar um comitê de campanha


Pesquisa: MARTIM VIEIRA MTB 21.939
FOTO: PATRICK KATAYAMA



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Legislativo Antonio Storel

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