
04 DE ABRIL DE 2018
Cerca de 40 pessoas participaram do evento, promovido pela Escola do Legislativo em parceria com a Oji Papéis Especiais.
Cerca de 40 pessoas participaram do debate promovido pela Escola do Legislativo
A Câmara recebeu cerca de 40 pessoas, a maioria alunos do Instituto Formar, nesta quarta-feira (4), para participar do debate "Como se portar em processos seletivos", conduzido pela psicóloga Mariana Ricci Sahuquillo, responsável pelo desenvolvimento de pessoas e recrutamento da Oji Papéis Especiais, em parceria com a Escola do Legislativo.
A discussão foi estruturada em tópicos, desde a busca do candidato pela empresa até a entrevista de emprego. Começando pela composição do currículo, Mariana deu dicas de como não deixar o documento poluído e irrelevante. "Se às vezes falta uma informação, tem recrutador que vai deixar o currículo de lado", disse. "As empresas também valorizam as atividades complementares que os candidatos desenvolvem", observou.
Segundo Mariana, é importante que o candidato busque uma empresa com a qual se identifique, de acordo com os conceitos de missão, visão e valor, e com o espaço de trabalho que ela oferece. Ela citou como exemplo que não deve ser seguido o do candidato que gosta de árvores e atividades ao ar livre que vai ao encontro de companhias que trabalham em ambientes mais fechados.
A busca pela empresa que se encaixa no perfil do interessado é considerada, por Mariana, como parte do processo de preparação do candidato. A próxima etapa, continuou a especialista, consiste em o postulante extrair informações da seleção durante o contato inicial da empresa com ele. "Você pode perguntar, quando a empresa entrar em contato com você, se será uma entrevista ou uma dinâmica. É importante se preparar", comentou.
"Você pode ir a uma entrevista de boné se a empresa que está oferecendo a vaga é uma loja de equipamentos de surf", exemplificou Mariana, que também instruiu os participantes quanto a aspectos como barba, cabelo, tatuagem e piercing. "Tudo é relativo ao cargo que você está interessado. Isso não é um impeditivo, mas o recrutador pode te dar uma orientação e você terá que se adequar à empresa", acrescentou.
A temível dinâmica de grupo é considerada, pela psicóloga, o momento em que o candidato deve encontrar seu espaço. "Se você é mais tímido, procure ficar com a responsabilidade de escrever; se gosta mais de falar, ofereça-se para apresentar", pontuou. "Mostre-se com clareza", ressaltou.
Para Mariana, o processo de entrevista é a oportunidade de o candidato conquistar o recrutador. "Conte uma história de forma clara e objetiva; é um momento de marketing pessoal, porém você deve ser honesto", sugeriu.
O debate, que também foi transmitido pela TV Câmara, teve participação do público presente no salão nobre. O vereador Pedro Kawai (PSDB) foi o responsável pela recepção dos participantes e da palestrante.