
01 DE MARÇO DE 2013
Um dia após a aprovação de seis áreas para construção de moradias populares, o presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, vereador João Manoel dos Santos (PT (...)
Um dia após a aprovação de seis áreas para construção de moradias populares, o presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, vereador João Manoel dos Santos (PTB), destacou, em entrevista coletiva à imprensa na sala da Presidência, “o importante papel social da decisão na noite anterior (na reunião ordinária de quinta, 28). Ao lado do vereador André Bandeira (PSDB), segundo-secretário da Mesa Diretora, e do diretor de Comunicação, Carlos Eduardo Gaiad, também foi destacado o desejo da Câmara em aprovar áreas para construção de outras quatro mil moradias até o final deste mandato.
“Um processo que poderia durar até 45 dias (se entrasse em regime de urgência), conseguimos agilizar em apenas uma semana”, disse João Manoel, elogiando ao trabalho da Casa. “Queremos mostrar que aqui atuamos com agilidade”, enfatizou. Para o presidente do Legislativo, é preciso desfazer a imagem de que as coisas realizadas pelo poder público são morosas. “Eu discordo totalmente disso, precisamos fazer as coisas andarem de forma mais rápida e ágil”, acrescentou o vereador.
Foram aprovados na reunião ordinária de quinta-feira, 28, a desafetação (ou aprovação para uso) de seis áreas da Prefeitura para construção de até 2020 mil casas populares. Estes espaços estão espalhados em quatro bairros diferentes: Santa Terezinha (2), Monte Líbano (2), Vila Cristina (1) e Morato (1). Serão construídas casas com o custo de R$ 76 mil financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF) e que podem receber aporte de R$ 10 mil a R$ 25 mil do governo do Estado de São Paulo, como contrapartida.
De acordo com o vereador André Bandeira, os beneficiários serão famílias com cadastro na Empresa de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (Emdhap) com renda de até R$ 1.600,00. Será dado prioridade para moradores de locais de risco, como as favelas da Portelinha e dos Três Porquinhos. Diferente de outros anos, quando havia sorteios, desta vez o sistema será por pontuação, onde serão levados em conta critérios sociais destas famílias. “Uma família com mãe, pai, dois filhos, por exemplo, levará maior vantagem na distribuição do que alguém solteiro”, exemplificou o vereador.
André Bandeira também ressaltou o interesse da Câmara de Vereadores de Piracicaba em aprovar, além destas 2.020 casas, outras quatro mil até o final do mandato do prefeito Gabriel Ferrato (2013-2016). “O que, neste caso, daria para praticamente zerar o déficit real das residências em Piracicaba”, salientou. Atualmente, a Emdhap tem um cadastro com cerca de 20 mil inscrições. Mas, como lembrou Bandeira, este número é irreal porque algumas famílias realizavam cadastros cruzados (além do pai, a mãe e um filho se inscreviam) pensando na possibilidade de aumentar as chances no sorteio.
“Como agora o critério é voltado para a questão social, a estimativa da própria Emdhap é que este número seja reduzido a cerca de seis mil moradias”, disse André Bandeira.
Para o vereador João Manoel, o importante é que o que dependia da Câmara já foi feito. “Ninguém poderá falar que estas casas atrasaram por nossa culpa, queremos mostrar que o que está ao nosso alcance para ajudar a população, estamos fazendo”, finalizou.
Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Emerson Pigosso MTb 36.356