Será realizada no próximo dia 16, às 19h, no plenário da Câmara, audiência pública para discutir a segurança no trabalho em Piracicaba. A iniciativa partiu do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), autor do requerimento 805/2015, aprovado com urgência na 54ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (24).

Estão convocados para o encontro os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, Tarcísio Mascarim, de Trabalho e Renda, Sérgio Fortuoso, e de Saúde, Pedro Mello; o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Piracicaba, Álvaro Vargas; o presidente da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), Paulo Roberto Checoli; o presidente da regional de Campinas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Luiz Cláudio Amoroso; o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Piracicaba, Euclides Baraldi Libardi; o coordenador de Meio Ambiente do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, José Fernando Ruiz Maturana; e o gerente regional de Trabalho e Emprego de Piracicaba, Antenor Varolla.

Já o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB), o presidente do Conselho Municipal das Entidades Sindicais de Piracicaba, Francisco Pinto Filho, os presidentes de sindicatos de trabalhadores de Piracicaba e região, os representantes do Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) de Piracicaba e do Conselho Municipal de Saúde e a população em geral estão convidados a participar da discussão.

Paiva lembra casos recentes registrados em Piracicaba de mortes de trabalhadores, como a de um homem de 42 anos que, em maio, caiu do telhado de um barracão do Engenho Central enquanto prestava serviço para a Secretaria Municipal de Cultura e a de um carpinteiro de 61 anos que, no último dia 16, sofreu uma queda do 9º andar de um prédio em construção na Chácara Nazareth.

De acordo com balanço do Cerest, Piracicaba teve 2.295 acidentes de trabalho no primeiro trimestre de 2015 (o que equivale a 25 ocorrências por dia): desse total, 1.898 foram classificados como leves, 342 como moderados e 55 como graves. O ranking é liderado pelo setor de metalurgia, com 500 registros até março.